terça-feira, 28 de dezembro de 2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

Crianças são usadas pelos pais no divórcio, dizem juristas.


Joanna, de 5 anos. Vítima de uma disputa insana e Alienação Parental.

Pais que se dizem vítimas da alienação parental contaram histórias ao G1.
Mariana Oliveira, Cintia Paes e Mylène Neno Do G1, em São Paulo, em Belo Horizonte e no Rio
O que é alienação parental?
A lei 12.318/2010 considera alienação parental “a interferência na formação psicológica” para que a criança “repudie genitor” ou “que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos”.

O que a lei cita como exemplos de alienação parental?
- Realizar campanha de desqualificação do genitor
- Dificultar o exercício da autoridade parental
- Dificultar contato da criança ou adolescente com o genitor
- Dificultar a convivência familiar
- Omitir ao genitor informações relevantes sobre a criança ou adolescente (questões escolares ou endereço, por exemplo)
- Apresentar falsa denúncia contra o genitor para dificultar a convivência
- Mudar de domicílio sem justificativa para dificultar a convivência
O que muda caso haja constatação de alienação parental?
Se o juiz declarar indício de alienação parental a ação passa a ter tramitação prioritária e o juiz determinará medidas para preservação da integridade psicológica da criança. É preciso laudo de perito judicial ou equipe multidisciplinar que constante a alienação parental.

Quais as medidas que podem ser adotadas pelo juiz?
- Advertir o alienador
- Ampliar a convivência familiar em favor do genitor prejudicado
- Estipular multa ao alienador
- Determinar alteração para guarda compartilhada ou inverter a guarda
- Determinar a fixação do domicílio da criança ou adolescente
Nos processos de divórcio quando não há consenso, a maioria dos pais acaba usando os filhos para tentar prejudicar o ex-parceiro, segundo magistrados consultados pelo G1. Essa prática passou a ser formalmente vedada no Brasil nesta semana, quando foi sancionada a Lei da Alienação Parental.

O texto da lei foi publicado no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (27) – clique aqui para ver – e altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A lei considera alienação parental “a interferência na formação psicológica” para que o filho “repudie genitor” ou “que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos”.

Conforme os magistrados ouvidos, em quase todos os processos de divórcio litigiosos com filhos que tramitam na Justiça, um dos pais comete a alienação. Ela ocorre em alguns casos de forma mais leve com frases como “Seu pai atrasou o pagamento da pensão” ou “Sua mãe não deixou eu falar com você ontem” e, em outras situações, é mais grave, com falsas denúncias que acabam provocando a suspensão do convívio da criança com o pai ou a mãe.
Na avaliação da juíza Brigitte Remor de Souza May, diretora da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP), a maioria dos casais não consegue “isolar” a criança após a separação. “A maioria dos casais não consegue resolver e preservar a criança. Acaba fazendo comentários ‘Teu pai é isso’, ‘Não trouxe sua roupa’, ‘Atrasou para chegar’. O ideal é que o casal consiga resolver seus problemas sem envolver a criança, de forma adulta. A maioria dos casais talvez não consiga.”
A maioria dos casais não consegue resolver e preservar a criança. Acaba fazendo comentários ‘Teu pai é isso’, ‘Não trouxe sua roupa’, ‘Atrasou para chegar’. O ideal é que o casal consiga resolver seus problemas sem envolver a criança, de forma adulta. A maioria dos casais talvez não consiga”
juíza Brigitte Remor de Souza May, diretora da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP)
O juiz Antônio Peleja Júnior, da 1ª Vara da Família e Sucessões de Rondonópolis (MT), diz que, dos processos que acompanha, em “pouquíssimos casos os pais têm maturidade de respeitar os direitos da criança”. “A alienação sempre existe em menor ou maior grau. A separação deixa mágoas e pai ou mãe passa a tratar a criança como exclusividade sua. (…) Essa nova lei é importante porque descreve quais medidas o juiz deve adotar e traz mais segurança para tratar casos como esse.”
Presidente da Associação de Pais e Mães Separados (Apase), Analdino Rodrigues Paulino afirmou ao G1 que a lei deixa claro que “o filho não pode ser usado como mercadoria de troca no encerramento da relação conjugal”.
Segundo o presidente da Apase, dados do instituto Datafolha indicam que 20 milhões de crianças e adolescentes de até 17 anos (quase um terço das pessoas nessa faixa etária no país) são filhos de pais separados. Desses 10 milhões são filhos de pais com separação litigiosa, conforme a Apase. “Esses 10 milhões sem sombra de dúvida sofrem com a alienação parental porque litígio é fogo cruzado e a criança acaba sendo usada.”
Ele afirma que é mais comum que o genitor que tem a guarda cometa a alienação parental. “O mais comum de acontecer é com quem detém a guarda. Você que tem a guarda convive 26 dias no mês com a criança. Quem não tem a guarda tem um final de semana alternado, quatro dias por mês. É mais fácil alienar a criança quem fica mais tempo”, diz. Segundo ele, em mais de 95% dos casos a guarda é da mãe.
O projeto sancionado é de autoria do deputado Regis de Oliveira (PSC-SP). De acordo com o parlamentar, várias entidades apresentaram propostas para a lei, que foram aproveitadas na proposição votada no Congresso. “Essa lei foi um fruto de muita discussão e representa um pleito da sociedade”, afirmou ao G1.
O deputado, que foi juiz e desembargador, concordou que a alienação parental é comum em processos de divórcio. “Quando o divórcio é conflituoso sempre há esse problema de ter efeito sob a criança.”
Casos reais

Um dos casos de maior repercussão em que a alienação parental foi foco das discussões durante a disputa judicial em relação à guarda terminou de forma trágica. A menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, morreu em 13 de agosto após ficar quase um mês internada em coma em um hospital do Rio –, os pais da criança disputavam sua guarda há mais de três anos.
A polícia investiga a hipótese de a criança ter sofrido maus-tratos. A mãe acusou o pai de maus tratos na Justiça, mas ele negou.
De acordo com a juíza Cláudia Nascimento Vieira, da 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, os estudos psicológicos realizados no processo da menina Joanna apontaram que houve alienação parental e concluíram pela “necessidade de restabelecer com urgência o convívio da criança com o pai por curto período, sem a interferência da mãe”. Além disso, ainda segundo a magistrada, nada questionava a permanência da menina com o pai.
Na avaliação da magistrada, que lamentou a morte da menina, se os alegados maus-tratos por parte do pai forem confirmados, será uma “surpresa”, pois “até o momento, não havia prova disto nos autos do processo que tramita neste Juízo de Família”. Ela não quis dar mais detalhes sobre o processo porque ele corre em segredo de Justiça.
Em Belo Horizonte, e um professor e suas duas ex-mulheres disputam a guarda das filhas na Justiça. O pai entrou com ação de guarda compartilhada das duas filhas com a primeira ex-mulher e pede a guarda permanente da filha do segundo casamento. Nos dois casos, a alegação do homem é a alienação parental.
“Eu acho que, infelizmente, a Justiça é muito machista. A mulher tem sempre preferência. A mãe tem sempre preferência. E por ela ter preferência, acaba fazendo o que ela quer. E acabam usando as crianças contra os maridos. Lógico que não são todas as mães assim. Existem casos de pais que fazem isso, mas o que prevalece são as mães. Nós temos que mudar essa história de visita, de o pai ter direito a visita. O pai tem que ter direito à participação. Ele não pode ser o pagador de alimento”, diz o professor.
A primeira ex-mulher diz que, na verdade, foi o ex-marido que abandonou as filhas, uma delas com três meses de vida. Ela diz que é o marido que tenta colocar as filhas contra ela. “Ele pega a gente (a ex-mulher) por tabela. Ele nos atinge pelas crianças. A minha filha mais velha voltava do fim de semana com muita raiva de mim”.
Sobre a segunda ex-mulher, o professor alega que ela mudou de cidade e levou a filha deles sem permissão. A mulher diz ter provas contra o ex-marido de alienação parental. “Depois que eu resolvi separar do meu marido, levei uma cartilha sobre alienação parental para a escola da minha filha e, lendo, percebi que ele estava seguindo a cartilha à risca. Ela ficou com ódio de mim do nada. Não gostava da minha família, dizia que eu não tinha dinheiro. Tudo o que o pai mandava ela falar”, diz.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

FILHOS X TRABALHO



Tchau, chefe! Vou curtir meu filho!

Fonte: Revista Época


Equilibrar carreira e vida doméstica deixou de ser um desafio só para as mães que trabalham. Agora são os pais que, para ter sucesso, têm de lidar com as cobranças em casa e no escritório. Só que os homens sofrem mais para atender às duas demandas. É o que diz o estudo O novo pai – Explorando a paternidade no contexto da carreira, publicado pelo Boston College, uma universidade do Estado americano de Massachusetts. A pesquisa concluiu que os pais de hoje, mais que nas gerações anteriores, têm dificuldade para se desenvolver como profissionais quando precisam conciliar os deveres do emprego com as responsabilidades familiares. “Os homens estão lidando com um problema muito similar ao que as mulheres enfrentaram nas décadas de 1960 e 1970”, diz Brad Harrington, diretor do Centro de Estudos do Trabalho e Família do Boston College e coordenador da pesquisa. Incapazes de ocupar melhores posições na carreira, os pais dedicados estão se frustrando. A conclusão é que buscar uma vida familiar plena pode estar tornando os pais infelizes. Principalmente se comparados às mães que trabalham.

Na tentativa de fugir desse tipo de pressão, o fotógrafo Ricardo Toscani, de 30 anos, escolheu ser o “dono de casa”. A decisão foi tomada quando sua mulher, Lúcia Toscani, uma designer requisitada, ficou grávida, há dois anos. “Lá em casa ela é a formiga, e eu sou a cigarra”, diz Toscani. Com uma carga de trabalho que pode chegar a até 12 horas por dia, Lúcia não poderia dedicar à filha Alice o mesmo tempo que Ricardo tinha à disposição. “Abri mão da estabilidade no emprego para me dedicar a Alice. E minha agenda se adaptou.” Ele diz fazer um ou dois trabalhos semanais, que tomam apenas de duas a três horas de seu dia. “Minha profissão hoje é ser pai, e quero me dedicar totalmente a isso. Nada paga o prazer de acompanhar o crescimento de minha filha, ver a menina aprender uma palavra. É fascinante.”
No último meio século, mudanças culturais e o movimento feminista mudaram o papel da mulher e do homem no mercado de trabalho. “O papel profissional é parte da vida da mulher. Está estabelecido. O homem teve de internalizar isso”, afirma Ellen Galinski, presidente do Families and Work Institute (FWI), uma organização sem fins lucrativos de pesquisa sobre a natureza do trabalho e sua relação com a vida familiar.

Leia toda a matéria em:

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ALIENAÇÃO PARENTAL ENCURTA A VIDA DO SEU FILHO!

ALIENADORAS(ES), LEIAM COM ATENÇÃO ESTA REPORTAGEM!!!


Abuso na Infância reduz expectativa de vida 

Por Bruna Cavalcanti - Revista ISTO É, 25/08/2010 (n° 2128)

Estudo feito pela Universidade de Ohio, nos EUA, constatou que crianças que sofrem, por parte dos pais ou de seus cuidadores, negligência ou abuso (f´sisico, emocional ou sexual) podem ter menor expectativa de vida. Quando adultas, independentemente do gênero, da idade ou da massa corporal, apresentam encurtamento mais rápido do que o normal dos telômeros - extremidades dos cromossomos que "encolhem" como passar dos anos. Apresentam também maiores níveis de marcadores inflamatórios no sangue. Assim, têm subtraídos da expectativa de vida cerca de 15 anos. O estudo foi apresentado na Convenção da Associação Americana de Psicologia.

domingo, 14 de novembro de 2010

ESCOLA DE SUMARÉ-SP COLABORA COM A ALIENAÇÃO PARENTAL

UM ALERTA!!!

Por Érico Gundim de Morais

Antes de tudo, se faz pertinente breve panorama. Há um ano e meio um mal nefasto bateu a minha porta. Logo pude descobrir que se tratava da tal Alienação Parental. Conhecendo o inimigo pude lutar melhor. Lutei, luto e continuarei lutando. Na alça de mira da Alienação estava e está minha filha, ser indefeso e em pleno desenvolvimento físico e emocional. Mas onde está a tal escola? Calma, chegaremos lá.
Depois de um ano de embate, obtive brilhante sentença judicial na qual a Alienação Parental foi reconhecida e desmascarada. Alguns meses antes da sentença sair, minha filha foi levada de forma estratégica de Rondonópolis-MT para Sumaré-SP, onde foi matriculada no Centro Recreativo Infantil Pintando Sete, escola que fica no centro dessa cidade. Começara aí a romaria do alienador. Às vezes lá às vezes cá. Tudo às escondidas, de cabeça baixa e na calada da noite. Essa tática camaleônica do alienador de “mudança faz de conta” de domicílio para impedir o convívio da criança com o pai é uma das mais comuns. Ainda bem que o meio judicial está cada vez mais sensível para perceber tais práticas.

Pois bem, aqui entra a escola de Sumaré. Desde a “matrícula” da minha filha na escola Pintando Sete, em fevereiro deste ano, que venho enfrentando dificuldades para obter notícias da pequena. Se não consigo obter sequer notícias, imaginem vê-la……impossível. Para isso aguardo a atuação da justiça. Em agosto deste ano foi sancionada a lei 12.318, da Alienação Parental, que cita dentre outros:

Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço.

No mês de agosto desse ano, após infrutíferos contatos, me desloquei a Sumaré, fui até a escola para obter notícias. Primeiro, a professora Renata me deixou plantado do lado de fora do portão por mais de 10 minutos. Descobri depois que ela estava falando com o advogado da escola o que faria. Ele recomendou que me recebesse. Olhem só o nível…..não saber nem mesmo receber o pai de uma aluna!!!!! Mostrei a lei para a professora Renata e vi que de pouco adiantou. O alienador durante a sua doente e desequilibrada trajetória de vida lança flechas embebidas em mentiras para todos os lados e consegue angariar fortes parceiros no seu intento. Nesse caso em particular, a professora Renata e a sua escola se dispuseram a lamentável papel.
O desrespeito e afronta às leis não param por aí. Vamos invocar outra lei, a 13.012, de agosto de 2009, que obriga as escolas a prestar informações escolares a ambos os pais Ela cita no seu art.12 :
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola.
Essa lei também foi mostrada para a professora Renata. Na ocasião envolvi a Secretaria de Educação de Sumaré e notifiquei o Conselho Tutelar de Sumaré, onde fui muito bem recebido pela conselheira Sanderli. Após ligação do conselho tutelar, a professora Renata resolveu se mover. O que ela fez? Encaminhou a questão ao advogado, Dr. André Coltro. O que ele fez? Instruiu que a escola fizesse linda declaração com chavões jurídicos declarando que a escola sempre estaria disposta a prestar informações da criança ao pai quando solicitadas…..Só no papel, doutor. Suas belas palavras copiadas da lei só tiveram o intento de  proteger a escola de eventuais dissabores. O declaração me entregue de nada adiantou, pois não foi colocada em prática……..Quantas ligações, quantos emails??? Uns mal respondidos, outros nem sequer respostas…..Nessa semana mesmo, liguei e como sempre a atendente Elaine. Perguntei se ela tinha visto minha filha brincando entre as coleguinhas. Respondeu “fico na secretaria e não tenho contato com as crianças”. Fui mais direto e questionei se ao menos minha filha estava frequentando ainda tal escola. Respondeu “não posso dar nenhum tipo de informação”. Que ridículo, que despreparo, que atendimento desumano. Será que por causa de algumas dezenas de reais da mensalidade essa escola é capaz de deixar-se colocar a mordaça da mentira e da omissão? Por causa desses poucos reais essa escola passa por cima das leis? Que escola é essa na qual a sua diretora colabora na formação inadequada da personalidade de uma criança? Como uma escola infantil colabora na tentativa de apagar a figura paterna da vida de uma criança em pleno desenvolvimento psicológico? Que despreparo para conduzir uma escola. E o advogado dessa escola? O que ele nos diz da lei 12.013, da lei 12.318, do ECA, de importantes artigos do CPC, dos artigos 5 e 227 da Constituição Federal? Rasgamos e jogamos no lixo?  Descansando essas leis, diretora e advogado, existe uma palavra que vocês deveriam tentar adotar no dia a dia: sensibilidade humana. Pegue esta e junte com o bom senso, pois os tornarão cidadãos muito melhores.

A escola Pintando Sete tem muito a aprender. E vai aprender!!!!!! Além de começar a aprender lições importantes servirá de exemplo para uma infinidade de escolas pelo Brasil que com certeza cometem erros semelhantes. Por isso faço essa divulgação de cunho pedagógico educativo para que outras escolas não sigam o péssimo exemplo de descumpridores de leis como vem sendo o comportamento adotado pela escola da professora Renata, sem contar que atua desumanamente favorecendo a manifestação da Alienação Parental e contribuindo com a genitora na retirada da criança do convívio familiar paterno.

Por isso esse texto de alerta será publicado na página principal da maior ONG brasileira que luta pelos direitos dos filhos de pais separados – a APASE e será repassado a diversos meios de comunicação. Esse desrespeito com pais e filhos tem que diminuir cada vez mais.

Professora Renata, sócia proprietária do Centro Recreativo Pintando Sete, sua atitude deve servir de exemplo a não ser seguido por outros centros de ensino em Sumaré, em Rondonópolis ou em qualquer cidade do Brasil e do mundo. Professora Renata, leis foram feitas para serem cumpridas, doa a quem doer. Cumpra-as.

Érico Gundim de Morais  é pai, médico veterinário em Rondonópolis-MT e diretor nacional da APASE- Associação de Pais e Mães Separados.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Encontro de Pais - Rio 2011


Com iniciativa da EYE LEGAL - Rede Global de Direitos Civis, entidades que lutam pelo bem-estar dos nossos filhos e pela manutenção e fortalecimento da família (dentre elas nós, da PAIS POR JUSTIÇA e a ONG Criança Feliz) estão se unindo para promover um encontro internacional de pais no Rio de Janeiro, em 2011, para discutir o Direito de Família.

Muitos pais brasileiros querem participar, bem como, pais estrangeiros que têm filhos retidos ilegalmente no Brasil, como britânicos, americanos, alemães, franceses, holandeses e outros.
A Eye Legal está em contato com várias outras associações de pais.

De fato, esta é uma grande oportunidade para todos nós, brasileiros ou não.
Serão convidadas algumas autoridades internacionais para esse encontro, como Membros do Parlamento Europeu e Congressistas de diferentes países. Também serão convidados Parlamentares brasileiros e o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal.
O assunto mais importante a ser discutido é a Convenção de Haia sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional dos Filhos, mas estamos abertos às suas sugestões, como:
• Globalização do Direito de Família;
• Direitos dos filhos aos seus pais;
• Família natural vs. entidade familiar entre pessoas do mesmo sexo;
• Mídia, crianças, violência, sexo e pornografia;
• Para quê segredo de Justiça?

Ainda não há uma data fixada porque desejamos discutir tudo de acordo com todos os participantes e a agenda das autoridades internacionais, porque os brasileiros já estarão aqui.
Se você quiser colaborar, por favor, encaminhe esta mensagem para muitas outras pessoas e associações de pais e de defesa dos direitos das crianças.

Você está convidado a juntar-se a nós para fazermos um grande evento, e para criar uma forte coalizão política mundial de pais para pressionar o Brasil por mudanças na Justiça de Família e para que cumpra as obrigações assumidas com a Convenção de Haia.
Hoje, há muitas crianças estrangeiras retidas ilegalmente no Brasil.

Por  favor, entre em contato com seu representante no Parlamento e vamos convidar políticos e empresários para que apóiem nossos esforços para mandar os seus filhos de volta para vocês.

Clique aqui para fazer contato e participar!


Copie a imagem acima clicando nela para ampliar e divulgue!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Como dizer ao meu filho que o amo?

No dia 12 de outubro, recebemos o e-mail do PAI Miguel Gonzaga, que não vê nem fala com seu filho há dois anos e nove meses, vitimados pela alienação parental perpetrada pela genitora. Neste e-mail, a foto anexada é o emblema máximo de como muitos pais podem dizer que amam seus filhos. Amordaçados! Uma mordaça que, muitas vezes, o próprio Poder Judiciário ajuda a alienadora a amarrar nas nossas bocas.

Porém, embora as palavras não possam ser direcionadas aos nossos filhos, o sentimento por eles não pode ser cessado, não pode ser “calado”, e isso nos move e continuará movendo nossa luta por uma paternidade digna.
A frase que completava o e-mail, num texto de sua esposa Silvia Emiliano, sintetiza esta nossa premissa: Filho, podem me impedir de conviver com você, mas não de amá-lo.”

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Respeito aos 20 milhões de pais separados

Desembargador do TJSP Dr. Caetano Lagrasta Neto

Caro Dr. Antonio Peleja Veloso Junior,
As ONGs de Igualdade Parental de todo o Brasil e boa parte da mídia estão de holofotes direcionados à pacata cidade de Rondonópolis, interior do MT.

Causou espécie a decisão judicial que declinou competência para não julgar processo de inversão de guarda em uma falsa acusação de abuso sexual, a mais nefasta forma de apresentação da Alienação Parental. Neste caso parabenizamos a decisão do Tribunal que reafirmou a competência e devolveu o processo ao juízo de origem.

A vara da infância da própria Rondonópolis-MT julgou improcedente a acusação, baseada em fartos documentos, testemunhos, vasta jurisprudência e valoroso trabalho da equipe técnica do Fórum de Rondonópolis: psicólogos e assistentes sociais dignos de ser comparados às mais bem preparadas equipes técnicas vinculadas a qualquer Tribunal de Justiça do país, tudo juntado ao processo de inversão de guarda.

Tal espécie ocorreu principalmente pelo fato do juiz referido ser pai, educador e um Estudioso, Professor, Doutrinador, Palestrante e Conferencista (escrever livros, artigos e produzir doutrina)  de Processo Civil, tendo escrito diversos livros e participado de outros sobre o referido assunto.

Mais espécie causou ainda por saber que o referido juízo tem amplo conhecimento além de Processo Civil, da Lei da Alienação Parental. 

Lei que de tão bem formulada, tem o formato de uma receita de bolo: com Ingredientes e Modo de Fazer. Os Ingredientes são as definições legais da Alienação Parental e o Modo de Fazer são as penalidades claramente descritas. Uma lei que "pegou" antes mesmo de ser aprovada e sancionada. (Pois no Brasil infelizmente temos as leis que "pegam" e as "leis que não pegam".)

Dr. Antônio Peleja Jr.

Veja-se entrevista do mesmo ao G1: Portal de Notícias da Globo: "O juiz Antônio Peleja Júnior, da 1ª Vara da Família e Sucessões de Rondonópolis (MT), diz que, dos processos que acompanha, em "pouquíssimos casos os pais têm maturidade de respeitar os direitos da criança". "A alienação sempre existe em menor ou maior grau. A separação deixa mágoas e pai ou mãe passa a tratar a criança como exclusividade sua. (...)Essa nova lei é importante porque descreve quais medidas o juiz deve adotar e traz mais segurança para tratar casos como esse.

A sociedade brasileira, incluídos aí os 20 milhões de filhos de pais separados, estão na expectativa de ver aplicada a Lei da Alienação Parental no processo em tela, com a inversão da guarda e punição do alienador, conforme determina a Lei 12.318/2010.

A criança precisa ser o principal alvo de proteção das varas de família, assim como de toda a sociedade, como determina a Constituição, Código Civil, Estatuto das Crianças e Adolescentes e  demais aparatos legais.

O homem precisa deixar de ser visto com preconceito na maioria das varas de família do país e ser sempre lembrado como um cuidador e educador dos filhos no mesmo nível da mulher, como também determina a Constituição, Código Civil, Estatuto das Crianças e Adolescentes e  demais aparatos legais.

Este preconceito contra a figura masculina precisa acabar, em nome da saúde psicológica e vida digna para os 20 milhões de filhos de pais separados no país. 

Pedimos a todos que vier a ter contato com este e-mail para que ajudem a divulgar a Lei da Alienação Parental e Guarda Compartilhada, reenviando o mesmo a todos os seus contatos. 

Dra. Jacqueline Cherulli

Por nossos filhos e por uma sociedade melhor e mais digna, 
Um abraço fraterno do amigo
Analdino Rodrigues Paulino Neto
Presidente Nacional da ONG APASE -
Associação de Pais e Mães Separados:

e Diretor da Editora Equilíbrio





terça-feira, 19 de outubro de 2010

EFEITO BUMERANGUE...

Filho alienado repudia a mãe e procura o pai.

Este relato chegou até nós por e-mail. O triste relato de um filho que viveu sob a dor de não conhecer nem conviver com o pai por causa da mãe alienadora.

Meu nome é R. e tenho 26 anos, sofri durante minha vida toda com a síndrome da alienação parental, minha mãe engravidou de meu pai e por motivos de desentendimentos a mesma resolveu terminar o relacionamento que os dois tinham, ela não chegou a se casar com ele, mas viveram um namoro por algum tempo, após engravidar e logo depois da discussão os dois se afastaram e ele não ficou sabendo da gravidez, logo ela resolveu seguir sua vida e devido a mágoas, amarguras e conceitos que ela tinha, me condenou mesmo antes que eu chegasse a esse mundo. Logo devido a esses problemas meu nascimento se antecipou,  nasci de sete meses ficando na incubadora até atingir certo grau de normalidade. Logo depois disso fui para casa com ela e comecei a viver e a ser tratado, mas quem me criou apesar da minha mãe sempre esta ali foi minha avó, ela sim me deu carinho, minha mãe nunca me deu amor e até onde eu sei fui um filho indesejado, pois ela e meu avô queriam fazer o aborto. Cresci uma criança com problemas de saúde psicológicos, logo aos sete anos de idade tive uma doença muito grave onde fiquei internado por algum tempo, mas as dores e angústias não paravam por ai, minha mãe me torturava ao não me levar até meu pai, eu via todas as crianças curtindo seus pais, todos com seus pais nos finais de semana e eu ali....Um órfão de pai vivo, tudo isso por uma irresponsabilidade de minha genitora, sempre perguntava para ela quem era meu pai, ela desconversava e me condenava mais ainda com agressões verbais e psicológicas dizendo que eu não precisava de um pai, fui crescendo e cada vez mais perdendo a oportunidade de ter um abraço apertado, um sorriso de um a figura que eu sempre sonhei em ter ao meu lado.
Meu avô sempre foi grosso comigo, ignorante e bruto. Minha mãe nunca fez papel de mãe, tanto é que não tenho nenhuma foto dela comigo no colo enquanto criança, para ela era normal massacrar seu próprio filho, torturando até a última gota e aproveitando de sua incapacidade enquanto criança de procurar seus direitos. Logo parti para adolescência e o descaso se tornou mais ainda, quase nunca me chamava de filho e sempre foi uma pessoa fria e amarga comigo, me deixava viajar para outro estado sozinho e não estava nem ai para o que poderia acontecer comigo, isso eu deveria ter uns 14 anos de idade, cresci vendo as agressões físicas dentro de minha casa e tendo minha visão da vida totalmente distorcida, aos poucos fatos novos foram acontecendo e isso piorou mais ainda minha vida. Ela viajava para o nordeste e me deixava com meus avós, mas eu não tinha atenção, amor nem nada disso, enquanto isso ela estava se esbaldando no Nordeste do país com suas amigas e familiares, durante isso eu estava em casa sofrendo e me acabando mais e mais, fui crescendo e logo resolvi fazer uso de medicamentos anabolizantes, fiz aquilo para ser visto pelas pessoas, para poder receber mais atenção das outras pessoas, cheguei a usar doses 5 vezes maiores do que o normal para um ser humano, quase me matei de tanto usar essas drogas, minha mãe nunca se preocupou com nada, acho que para ela era melhor se eu morresse logo de uma vez, comecei a trabalhar em oficinas mecânicas, trabalhei de garçon, cobrador de lotação, mas quando completei 18 anos conheci uma pessoa  que me fez se apaixonar. Durante esse tempo passei por muitas humilhações dentro da casa dos pais de minha mãe, se é que posso chamar de mãe uma pessoa assim, fui chamado de sem teto, me negaram comida, me expulsaram de casa e sempre fui excluído e mal tratado por esses monstros, a única pessoa que eu gostava muito mesmo era do meu tio, e enquanto isso eu passei por essa tortura que aqui descrevo resumindo pois não consigo passar para o papel, ela continuava a me torturar e me fazer de brinquedo na mão dela, ela não sabe mas eu odeio ela por causa disso, odeio ela por ter me privado de ter um pai, pior ainda porque ela sabe quem é meu pai e não fez e não faz nada para mudar isso, me tortura me maltrata e acaba com minha vida, sorte que casei com a pessoa que citei anteriormente aqui, mas até hoje ela não me ajuda em nada e as vezes penso muitas besteiras, já pensei em torturar ela para obrigar a falar a verdade sobre meu pai, hoje em dia tenho uma doença oftalmológica que me fez ficar afastado do trabalho, atualmente estou pelo INSS, mas esse não é o único problema, sou agressivo, sou portador do transtorno obsessivo compulsivo, as vezes sinto vontade de agredir as pessoas do nada e a cada dia isso piora, todo pela raiva que ela me faz cultivar dentro de meu peito, tudo por causa do ódio que cultivo na alma, eu quero meu pai, quero abraçar meu pai, quero chamar ele de paizão, peço a Deus isso e eu preciso, mas segundo algumas pessoas eu pude descobrir o nome dele completo e onde posso encontrá-lo, mas ela disse que ele faz parte de uma máfia muito poderosa e que pode me matar e destruir minha vida, ela disse que ele é mal e perigoso, ele é uma pessoa de muitas posses aqui em minha cidade, é uma família muito conhecida e que poderia me ajudar a ser curado, poderiam pagar meu transplante e me fazer a viver, as vezes penso em largar tudo e usar minha inteligência para o mundo do crime sabe, para entenderem como anda meu estado psicológico irei confessar algo a vocês, sou fã do traficante Nem, da Rocinha... Pois vocês viram o que ele fez para ajudar o próprio filho? Conheçam a história dele que irão entender, sei que isso é coisa de louco, ser fã de um traficante é um fim da picada, por isso peço ajuda a vocês, não quero desviar minha conduta e colocar para fora tudo de mal que a pessoa que se diz minha mãe fez para mim, mas sinto que estou no limite de minhas forças do bem, tenho ficha limpa, mulher e uma linda filha para criar, mas o fantasma de quem é meu pai esta me assombrando cada vez mais forte, o ódio pela minha mãe só aumenta com os passar dos dias, sei quem é meu suposto pai mas tenho medo de chegar até ele pelo que ela falou, mas ele não parece ser o que ela disse, ele é um grande empresário, não é isso tudo, mas o medo me atormenta, todas as noite sonho com eles m perseguindo, tudo isso por causa do que ela m falou a vida inteira, tenho o nome completo dele, endereço, telefone, mas ele não vai acreditar em mim quando eu chegar até ele, quero fazer um exame de DNA para me livrar desse fantasma e poder chamá-lo de pai, mas preciso de pessoas para mediar a situação me ajudem por favor, eu sofri coisas que não consigo citar aqui, a síndrome me afligi a cada segundo de vida, por favor me ajudem!

Termino essa com a esperança de ser atendido, moro em Brasília! 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das crianças... dia de tristeza.


Para muitos pais e filhos este dia é só mais uma chaga a arder na luta desigual por uma convivência impossibilitada pelo genitor alienador, na maioria esmagadora dos casos, a mãe. Crianças que não receberão sequer um abraço ou o esperado presente do PAI; e ainda ouvirão frases do tipo: "Ele nem lembrou de você. Não veio te ver nem te dar nada." 


Infelizmente, a luta está distante de acabar. Leis, manifestações, documentários, palestras... tudo ainda é inócuo! A luta cresce, mas por outro lado novas formas mais radicais de alienação parental surgem como zumbis indestrutíveis que e alimentam da nossa dor. A falsa denúncia de abuso sexual ainda é eficiente, pois o pai afastado por anos perde afinidades, difíceis de serem recuperadas mesmo após ser verificado o sórdido ardil.


Enquanto alienadoras não forem punidas seriamente, com perda de guarda e outras sanções, o judiciário será apenas uma massa de manobra utilizada por estas mães para afastar pai de filho, pois que o preconceito contra o pai torna  a Justiça cúmplice da criação cada vez mais profícua de órfãos de pais vivos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Palestra: NOVA LEI DA ALIENAÇÃO PARENTAL na EMERJ_RJ


O Diretor-Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ, e a Presidente do Fórum Permanente de Direito de Família, Desembargadora Katya Maria Monnerat Moniz de Aragão DaquerCONVIDAM para a Palestra: “NOVA LEI DE ALIENAÇAO PARENTAL E A INTERVENÇAO DO JUDICIÁRIO: ATUAÇÃO DO ADVOGADO ,PSICÓLOGO, MINISTÉRIO PÚBLICO E JUIZ”, tendo como palestrante a Doutora em Direito Civil pela UERJ, Mestre em Direito Privado pela PUC Minas, Professora de Direito de Família e Sucessões no Centro Universitário UNA e da Pós Graduação da PUC Minas, Diretora do IBDFAM e Advogada,Dra. Ana Carolina Brochado Teixeira e, como debatedoras,  a Advogada especialista em Direito de Família, Psicóloga e Professora Universitária, DraAlexandra Ullmann; a Psicóloga do TJRJ e Professora da Escola de Administração Judiciária- ESAJ,Dra. Glicia Barbosa de Mattos Brazil, e a Procuradora de Justiça e Professora do Curso de Pós Graduação de Direito Especial da Criança e do Adolescente da UERJ, Dra. Kátia Regina Ferreira Lobo Andrade Maciel. O evento realizar-se-á em 21 de outubro de 2010, das 10:00h às 12:00h, no Auditório Antônio Carlos Amorim- EMERJ, sito na Av. Erasmo Braga, 115, 4º andar, Centro-RJ.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Em busca de Francisco

PAI VAI DE BICICLETA DE CAMPINAS A RECIFE PARA TENTAR CONVIVER COM O FILHO.


Gustavo Alves é  mais um pai que sofre com a prática da alienação parental por parte de sua ex-mulher, que o impede de ver o filho. Na sua luta, escolheu uma forma de protestar na qual pretende ir do sudeste ao Nordeste de bicicleta divulgando a luta contra esta mazela que é a alienação parental e, acima de tudo, demonstrando o imenso amor que tem por seu filho.

Acompanhe a saga deste pai no seu blog:



"A forma do protesto me parece ser fácil de escolher. Pretendo fazer minha mudança para Recife de bicicleta, partindo da minha casa em Campinas. Me parece uma atitude cheia de significados, pois ressalta a distância que meu filho está de mim depois que me foi tomado. Representa também o esforço necessário para conseguir algo que é um direito fundamental humano, o da família. Demonstra também o quão recorrente é esta situação, pois cada cidade pelo caminho, cada vilarejo, compartilha várias histórias semelhantes." _ Explica Gustavo


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Não acredito mais na Justiça terrena"

Mais um triste relato de um pai.

Minha decepção com essa nossa justiça terrena é muito grande. Vivi com uma mulher a 12 anos, tive uma filha linda, minha ex-mulher começou se envolver com uma suposta religião, onde o pai de santo ao jogar búzios, comunicou a   ela deveria ir embora de casa, que só assim sua vida iria melhorar.  Incrível que pareça, ela fez o que ele mandou.
        . Passando-se 5 anos de nossas vidas, as brigas se intensificaram, ela passou a trazer despachos com um enorme punhal prateado para dentro de casa. Passei a perceber, que ela ouvia vozes, onde essas vozes mandavam que ela enfiasse o punhal em mim.
        Passei a adoecer de 2002 até 2008. A ultima doença foi um fungo que vive nas fezes de morcego (Histoplasmose Pulmonar), instalada em meus pulmões onde quase fui a óbito.   
          Coloquei uma escuta  telefônica em minha linha telefônica, pude constatar as intenções de minha ex-esposa e seus familiares. Comuniquei a minha ex de seus objetivos, e após eu sair ao trabalho, ela foi embora com minha filha. Procurei ajuda em uma delegacia, e aí veio a minha primeira decepção, as funcionárias presentes (mulheres) fizeram de tudo para defender  a   minha ex.
         Procurei o conselho tutelar de ramos, onde os profissionais presentes tomaram ciência da escuta telefônica e as fotos de despachos em casa com um punhal enorme, onde os mesmos ficando assombrados com que ouviram e viram. Mandaram comparecer a minha ex, e não fizeram nada. Fui convocado pela  justiça a comparecer no fórum para pagamento de pensão alimentícia e fui tratado como um cachorro. A Juísa presente só estava preocupada com meu contra-cheque, quanto eu ganhava. Neste período, eu já estava a 3 meses sem ter qualquer contato com minha filha.
         Procurei um advogado, para pedido de guarda.  Foi  redigido a petição e colocado todas as provas, (escuta telefônica e fotos bizarras) e demos entrada ao processo. A Juíza analisou a petição e deu procedimento ao processo.
        Fui convocado pela justiça a uma entrevista com a assistente social, e a mesma tomou ciência da escuta telefônica e as fotos, e seu parecer final foi que a mãe ficasse com a criança. Fui convocado novamente pela justiça pela psicóloga para entrevista, a mesma tomou ciência  da escuta e ficou apavorada, e me disse que não tiraria a criança da guarda da mãe, porque ela poderia piorar.
         Hoje desisti da guarda de milha filha. Nesses 2 anos e meio minha ex, fez o que quis. Afastou a criança de mim e meus familiares com o apoio  desses profissionais. A minha ex tem problemas psiquiátricos. Infelismente, ainda existem profissionais com a mesma metodologia primitiva que 'TODA CRIANÇA TEM QUE FICAR COM A MÃE'.
Em momento algum, esses profissionais não pensaram no bem estar de minha filha.O pai para esses profissionais são pedófilos,vagabundos,violentos,só gostam de futebol e arrumar amante. Isso não serve para todos, ninguém é igual a ninguém. Em momento algum essas pessoas foram profissionais, foram verdadeiramente, mulheres defendendo mulheres. Foi uma grande DECEPÇÃO. Até hoje,esta louca manipula minha filha jogando a criança contra mim e meus familiares.
        Vamos ver com essa nova lei( alienação parental), se vão olhar verdadeiramente para os pequeninos, que sofrem sem saber porque!

Obrigado. Ricardo José


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ENTERRO DE UM PAI

(Publicado primeiramente no Grupo de Discussão do site Pai Legal: http://www.pailegal.net/forum2/viewtopic.php?f=12&t=11059 )




Excelentíssima Senhora Juíza da "n" Vara da Família e das Sucessões da Comarca de Fraudelândia-SP,
Doutora Fulanena Beltraniero Ciclanice,

Confesso estar muito preocupado... Sim, tenho motivos para tanto! Afinal, é impressionante a forma como a "Justiça" desta tem sido tendenciosa e sempre favorável à "mãe" do meu filho, que tantos abusos e absurdos cometeu/comete.
Recentemente ela me enviou mensagens via celular. Em uma delas, disse: "Minha maior proteção é a sua insanidade. Eu fico tranqüila pois todos vêem a olho nu. Bjos."
Ela costuma se utilizar desse "argumento", alegando que "basta olhar para mim para saber que sou louco". Não duvido de que o Promotor da Vara da Infância e da Juventude, Dr. Beltranato Fulaneiro, que tentou levar-me totalmente ao descrédito durante uma audiência, somente dando razão à Fulana ("mãe" do meu filho), tenha se desmanchado ao vê-la "derramando-se em lágrimas" diante dele, em mais uma encenação teatral que só ela é capaz de conceber!
É, devo admitir... Realmente tem que ser muito "louco" para ter o tipo de vida que levo. Uma vida medíocre, tendo que me arrastar, sem nenhum dinheiro na mão e no banco, o limite do cheque especial estourado: não posso nem mesmo ir a um "fast food" pois se vou passar o cartão sai a mensagem: "Transação não autorizada." Tem que ser muito "insano", mesmo, para continuar trabalhando em outra cidade, dormindo em pulgueiros (motéis, os locais mais baratos), pagando pedágios, correndo riscos nas estradas... E a "mãe" do meu filho desejando ardentemente que eu morra em algum acidente rodoviário, pois assim ela ficaria para sempre com o dinheiro da pensão injusta e imoral que lhe foi garantida por Vossa Excelência, que tanto me humilhou em uma audiência de fachada, com cartas marcadas. Um circo especialmente armado para receber com grande “pompa” este palhaço!
Aproveitaram-se do fato de eu ser servidor público federal e estar em um momento de fragilidade emocional e financeira e resolveram esmagar-me impiedosamente, condenando-me a pagar uma pensão cujo valor ficou muito além da minha capacidade de pagamento. Tudo para beneficiar uma golpista, pessoa já afeita a tramóias, trapaças e fraudes! Tudo para garantir renda fácil para ela e para o seu outro filho, cujo pai nunca pagou pensão, vive foragido e não quer saber da cria nem viva nem morta. Enquanto isso, “vivo” miseravelmente, ao passo que a "mãe" do meu filho vive gastando em shoppings, passeando, viajando; compra carro novo de R$ 40 mil à vista, não paga aluguel, trabalha como "advogada", tem renda e tem recebido em média R$ 2.500,00 mensais a título de "pensão alimentícia". E a “Justiça” acata as alegações de “pobreza” dela, e assim ela pode ingressar infinitamente com ações judiciais gratuitamente... Interessante... Eu sinceramente não sabia que houve mudança nos parâmetros que definem a linha de pobreza! Quanto ao valor da pensão, comprovadamente não se destina integralmente ao meu filho, mas serve apenas como subterfúgio para garantir o luxo da favorecida pela "Justiça" e a manutenção de seu outro filho. O meu filho vive em um ambiente inóspito, caótico e perigoso, sem segurança, o que põe em risco sua integridade física e psicológica. A "Justiça" local tem ignorado fatos gravíssimos, fazendo vista grossa e beneficiando pessoas de comprovada má índole, preferindo (inexplicavelmente) prejudicar-me e ao meu filho.
Por que eu, que verdadeiramente me interesso pelo meu filho e quero o melhor para ele, sou severamente injustiçado e penalizado? Por que aquela “digníssima” mulher tem sido (repito: estranhamente) protegida e favorecida por parte da “Justiça” local? O que está havendo? Ela consegue ludibriar – se é que se trata de enganação, mesmo – esse pessoal do Poder Judiciário desta cidade e obtém vantagens e benefícios ad infinitum. É sempre a mesma coisa com juízes e promotores: sempre dão razão a tudo o que ela e as “amigas” dela dizem, mas nunca dão crédito às minhas palavras, descartando elementos importantes e evidências marcantes que depõem contra o caráter e a personalidade daquela sujeita. A coisa é tão descarada que se ela chegar a algum promotor ou juiz e “afirmar” que o indivíduo é um pé de alface, ele irá aceitar prontamente e certamente começará a sentir-se como tal!
Há coisas que, por mais que se tente “explicar”, simplesmente não têm sentido!
Neste momento (02:45 da madrugada de segunda-feira, 05 de abril de 2010), atravesso mais uma noite em uma nova seqüência de noites com insônia e encontro-me aqui, indignado, perguntando a mim mesmo o porquê de eu estar passando por tudo isso. Não me recordo de ter feito mal a outras pessoas, mesmo involuntariamente. Será que atirei pedras na cruz? Sem respostas, resolvi então elencar uma série de motivos para prestar agradecimentos a Vossa Excelência:
1 – obrigado por ter-me tratado como se eu fosse um marginal, um criminoso, humilhando-me diante de pessoas de extremo mau-caráter, ao passo que se portou de forma a acatar todas as “alegações” da leviana, exaltando assim a inversão de valores! Não sabia/sabe nada ao meu respeito, nada acerca da minha história de vida, e resolveu adotar uma postura arrogante, intimidadora e preconceituosa para tentar diminuir-me na frente das suas “colegas” de profissão.
2 – Obrigado por querer interferir na minha autonomia profissional, alegando que, por ser formado em Medicina, eu teria que necessariamente ter mais de um emprego.
3 – Obrigado pela comparação tosca e totalmente desnecessária, exagerada e desproporcional feita entre mim e o roqueiro Mick Jagger.
4 – Obrigado por ter tido uma considerável parcela de contribuição para a minha falência civil, determinando o pagamento de uma pensão alimentícia cujo valor era e é incompatível com a minha capacidade de pagamento, ignorando sumariamente o fato de que eu possuía/possuo uma única fonte de renda e que ninguém no mundo pode obrigar-me a ter mais de uma ocupação. Ademais, o que tem sido pago a título de “pensão alimentícia” daria muito para bem promover o sustento meu e do meu filho, caso vivêssemos juntos.
5 – Obrigado por ter ignorado minhas necessidades básicas de manutenção pessoal e sobrevivência, além de minhas despesas diversas, preferindo favorecer alguém que, como eu, também tem uma ocupação e aufere renda a partir de um trabalho; uma pessoa que não tem despesas com aluguel, como eu tenho; com parcela de financiamento de veículo, como eu tenho; entre outras coisas. Além disso, a dita cuja acabou de receber uma promoção no trabalho, sendo alçada à categoria de “gerente” da filial de Corruptópolis do escritório para o qual ela presta serviços. E disse que está ganhando mais agora.
6 – Obrigado por ter contribuído com o fato de eu ter me desfeito do meu carro por impossibilidade de continuar pagando as prestações alusivas ao financiamento, tendo-o devolvido após “acordo amigável” com o banco e tendo que retornar a pé desde o final da Avenida São Paulo até o início da Washington Luiz, cansado e abatido, em um dia ensolarado e de calor intenso. Quanto ao “meu” automóvel atual, um Gol 2005 de segunda mão, está com duas parcelas do financiamento em atraso. Neste mês também não terei condições de pagar o aluguel do apartamento onde resido.
7 – Obrigado por acreditar que é “normal” uma criança pequena, ainda bebê, ser maltratada, agredida fisicamente por um moleque hiperativo e violento que tem quase o triplo do tamanho do neném! E também por considerar “normal” o comportamento irracional de uma criatura que não tem dignidade para ostentar o título de “mãe”.
8 – Obrigado por proteger, apoiar, valorizar e favorecer uma pessoa com passado conturbado e presente desonesto, uma usuária de drogas (maconha e medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central), psicologicamente desequilibrada, problemática; pobre cultural, intelectual e moralmente; amante da noite e da vida vadia, vagabunda e fácil; irresponsável; pessoa desprovida de escrúpulos, manipuladora, simuladora, sem-vergonha, canalha, perversa. Vossa Excelência tomou conhecimento do escândalo que ela fez em uma repartição pública federal, constrangendo o público, os vigilantes e os servidores ali presentes? Por acaso Vossa Excelência também soube o que ela fez em um shopping center da cidade? Não? Simplesmente chegou agredindo verbalmente uma mulher desconhecida, enquanto me dizia: “Você só consegue arrumar mulher como essa aí, velha, na menopausa, que não pode mais ter filhos.” Imagine-se Vossa Excelência no lugar daquela senhora, que é da mesma faixa etária de Vossa Excelência. Imagine-se trabalhando no atendimento a clientes e conversando normalmente com um cliente ou amigo, e de repente aparece uma figura espalhafatosa, agressiva, inoportuna, escandalosa, mal educada, grosseira, e despeja diante de Vossa Excelência palavras terríveis, ofensas, promovendo baixarias e constrangendo Vossa Excelência e a pessoa com quem conversava... E o “louco”, depois de tudo, sou eu? Em um mundo injusto, aqueles que clamam por justiça são chamados de loucos!
9 – Obrigado por facilitar a vida de gente como ela e contribuir para que eu fosse explorado, massacrado, severamente injustiçado e perseguido!
10 – Obrigado, finalmente, por arruinar meus planos de desenvolvimento pessoal e profissional, esmigalhar minhas aspirações quanto a ter uma vida digna e decente e junto do meu filho, evaporar meus sonhos e aniquilar meus ideais...
Sinta-se feliz e realizada! Vossa Excelência parece ter obtido êxito em suas pretensões. E viva a ética e a “Justiça”! Exalte-se a exploração dos mais simples, fracos e humildes! Levante-se a bandeira da discriminação, do preconceito e – por que não? – do racismo! É tão fácil bater em cachorro morto... Alegrem-se, Vossa Excelência, a “mãe” do meu filho e quem mais resolver aliar-se a vocês para comemorar a queda e a ruína deste Zé Ninguém, o otário que vocês elegeram para o papel de bode expiatório! Regozijem-se por negar a uma criança a possibilidade de um futuro com uma vida saudável e plena!
Como diria o Boris: “Isso é uma VERGONHA!”
Sem mais, despeço-me cordialmente e “suplico” a Vossa Excelência que seja mais humilde, humana, coerente, sensata, transparente, correta; menos preconceituosa, agressiva, intolerante; por fim, que seja efetivamente mais justa em suas avaliações e decisões, evitando cometer abusos e erros que resultarão inexoravelmente no ocaso de vidas de outros cidadãos. Homens como eu, que em um momento de fraqueza tornam-se presas fáceis para a maldade inerente a determinadas pessoas detentoras de cargos que lhes conferem certo status, vantagens e, principalmente, poder para interferir de forma trágica e até mesmo com requintes de crueldade nas vidas de outras pessoas.
Vossa Excelência não tem nenhum motivo para temer-me. Eu não sou ninguém, não sou violento, não faço mal a uma mosca. Não me envolvo em brigas e confusões, não interajo com pessoas de má procedência. Infelizmente escândalos e baixarias tiveram início em minha vida a partir dos meus trinta anos de idade, quando um abutre pousou sobre a minha cabeça! Não sou nenhum bandido, filho de bandido, parente de bandido, amigo de bandido. Mas Vossa Excelência sabe bem quem é! Somente espero que tenha discernimento para não se sentir “ofendida” ou “ultrajada” com as minhas palavras. Na verdade o maior ofendido e humilhado sou eu! E, se um dia eu for vítima de mais abusos, como a expedição de um mandado de prisão injusta contra mim, então terei a certeza de que realmente é o fim da linha e minha vida de fato não terá mais o menor sentido...
“Parabéns” à nobre “Justiça” e a muitos dos seus “sensatos” membros! Em vez de combater e punir os bandidos, acolhe-os sob suas asas e favorece-os à custa da desgraça de cidadãos decentes. Persegue e arruína as vidas de homens íntegros! Que belo país é este! Tenho apenas uma palavra para expressar minha sensação diante desse lixo todo: nojo!

Fraudelândia, 05 de abril de 2010.

Atenciosamente,