quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pai cria blog com tirinhas sobre a paternidade


O técnico gráfico Bruno Luup levou para a prancheta seu lado dedicado e carinhoso de ser pai. Criou o blog O PAI DO ANO, no qual publica, toda quarta-feira, uma nova tirinha falando sobre paternidade. Das tirinhas publicadas, muitas são desenhadas pelo próprio Bruno, outras são gentilmente cedidas por artistas consagrados como, por exemplo, o grande Ziraldo.

Vale a pena conferir:

http://opaidoano.wordpress.com/


sábado, 27 de agosto de 2011

Projeto de Lei tenta acabar com a vergonha da transferência de pensão alimentícia



Tramita na Câmara o Projeto de Lei 858/11, do deputado Lincoln Portela (PR-MG), que impede a transferência da cobrança de pensão alimentícia. A proposta altera o Código Civil (Lei 10.406/02).
Atualmente, se o parente que deve os alimentos em primeiro lugar não tiver condições de suportar a prestação em sua totalidade, o necessitado poderá requerer que o parente de grau imediato complemente a pensão. Por exemplo, se o pai prover alimentos de forma insuficiente, ou deixar de provê-los, o necessitado poderá pedi-los de seus avós.
O projeto estabelece que o parente a quem cabe o dever de prestar alimentos deverá arcar com esse, não cabendo transferir a quem quer que seja essa obrigação exclusivamente sua.
Segundo o autor, recentemente a imprensa noticiou a prisão de um casal de idosos por causa do não pagamento da pensão alimentícia devida pelo filho. “Nossos velhinhos já criaram suas famílias, já se sacrificaram o bastante, e no final de suas vidas ainda estão arriscados a ser presos por causa de obrigações que não são suas”, diz Portela.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado apenas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Poema do vocalista Bruno Gouveia para o filho Gabriel

Bruno, nós da PAIS POR JUSTIÇA nos solidarizamos com sua profunda dor diante desta chocante tragédia que ceifou a vida do seu filho. Falo em nome dos pais que amam os seus filhos e que têm o indescritível prazer de participar de viver a paternidade,  como percebe-se que também era o seu caso. Como um pai que ama infinitamente o filho, você consegue encontrar palavras quando elas mesmas não conseguem explicar ou amenizar a extensão desta dor lancinante, mas que servem para demonstrar, justamente, a infindável extensão desse AMOR. Estamos com você.


Nilson Falcão



Poema de Bruno para o filho Gabriel:
Para meu filho Gabriel† 10-08-08 / 17-06-11

PARTIDA

a morte de um filho
é uma gravidez às avessas
volta pra dentro da gente
para uma gestação eterna
aninha-se aos poucos
buscando um espaço
por isso dói o corpo
por isso, o cansaço

E como numa gestação ao contrário
a dor do parto é a da partida
de volta ao corpo pra acolhida
reviravolta na sua vida

E já começa te chutando, tirando o sono
mexendo os órgãos, lembrando o dono
que está presente, te bagunçando o pensamento
te vazando de lágrimas e disparando o coração,

A morte de um filho é essa gravidez ao contrário
mas com o tempo, vai desinchando
até se transformar numa semente de amor
e que nunca mais sairá de dentro de ti.
                                       
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O pior dia de minha vida
Caros amigos, parentes e fãs
Queria começar este post agradecendo a todos pela solidariedade, pelas mensagens de carinho, força, amor, fé, esperança por dias melhores. Em especial, meus familiares e toda equipe de minha banda, o Biquini Cavadão. Meu irmão Fábio e meu amigo Antônio Bindi conseguiram me isolar enquanto eu estava nos Estados Unidos para compor músicas pro novo disco. Sem celular e acesso a internet, não soube do ocorrido. Tinha acabado de chegar de Los Angeles em Nova Iorque. Eu e Coelho pegamos vôos diferentes e nos encontramos no aeroporto. Era para ficarmos três dias na cidade compondo com uma artista neozelandeza. Entretanto, ao encontrar meu guitarrista ele me avisou que tínhamos de voltar para “fazer um show muito importante”. Era cedo em Nova Iorque e passamos o nosso único dia na cidade perambulando pelas ruas até a hora de voltar para o aeroporto. Foi fundamental o seu cuidado comigo, me isolando de possíveis brasileiros que pudessem me dar a trágica notícia. Até no aeroporto, ele conseguiu que eu ficasse em uma sala VIP sem que eu desconfiasse de nada. Ao mesmo tempo, minha namorada Izabella me ocupava o tempo todo, distraindo-me com intermináveis ligações. Ela, cantora da banda Menina do Céu, enviou uma substituta para seus shows e ficou falando sem parar comigo, me distraindo carinhosamente. Por vezes, eu dizia que estava cansado de falar e queria aproveitar a cidade. Ela então enviava mensagens de texto para Coelho: “Ele cansou, agora, segure as pontas!”. E assim, longas horas se passaram até que o avião finalmente decolasse com destino ao Rio.
Ao chegar, fui recepcionado por uma delegação que cuidou de acelerar os tramites com imigração e alfândega (agradeço ao Governador Sergio Cabral por todo este cuidado). Nem assim, desconfiei. Pensava apenas “Nossa, este show deve ser importante mesmo!”. Para evitar sair pela porta principal, onde jornalistas nos aguardavam, me fizeram passar por trás, saindo pelo desembarque doméstico, onde fui recebido pelo meu produtor. Ele me recebeu correndo e me disse para entrar numa sala. Achei que, pela pressa toda em me retirar do local, eu devesse entrar num taxi ou ônibus para o local do show. Ouvi apenas, você tem que dar uma entrevista para a TV Globo. E foi então que notei, ao entrar na sala, que não havia show algum para ser feito, muito menos entrevista.
O primeiro que vi foi Miguel, tecladista do Biquini, mas logo estranhei a presença de Izabella. Numa rápida passada de olhos, notei que meus familiares estavam ali. Todos, menos meu pai.
- Eu já sei porque estou aqui. – tentei adivinhar
- Você sabe? – perguntou minha mãe, chorando
- Bruno, sente-se por favor – pedia meu irmão
- Meu pai….. – balbuciei
- Ele está bem, Bruno, seu pai está bem. – alguém que não me lembro, me avisou
Meu irmão insistiu para que eu sentasse enquanto começava a me dizer que uma imensa tragédia havia se abatido sobre nós.
- Gabriel ? – temi acertar
Então, meu irmão respirou fundo e me contou que Gabriel e a minha ex-mulher Fernanda haviam morrido num desastre de helicóptero em Trancoso. A irmã de Fernanda, Jordana, e seu filho Lucas, também pereceram. Me contou tudo que houve, que Fernanda ainda chegou com vida à praia mas faleceu no hospital.
- Eu não estou ouvindo isso – repetia
E os detalhes eram falados como um esparadrapo arrancado da pele: rapidamente e com muita dor.
- Meu anjinho…. – eu só conseguia dizer isso
E neste momento, Miguel, Birita, minha mãe, Izabella, todos me abraçaram e choraram muito. Eu continuava com os olhos arregalados em total choque. Magal, baixista, não parava de soluçar. Minha tia avó estava inconsolável. Cada um ali sofria minha dor que estava apenas começando.
Com a fala ofegante, eu recusei os remédios, queria ter consciência dos meus atos, e apenas pedi: por favor, me levem a eles. Uma van nos esperava e fomos direto ao Cemitério São João Baptista. Fernanda e Gabriel seriam sepultados juntos no jazigo da minha família.
Permaneci em total estado de choque. Pessoas me cumprimentavam. Colegas de estrada, amigos de longa data, diversos parentes. Minha prima Regina Casé me consolava, mas não era capaz de assimilar o que ela dizia. Sheik, da primeira formação da banda, com quem não falava há muitos anos, se reencontrou comigo. Jornalistas, músicos, primos que vieram de outras cidades, além da sofrida família de minha ex-mulher velavam os dois caixões. Não podia abri-los. No topo, apenas as fotos dos dois. O dia estava bonito e tudo parecia uma cidade cenográfica. Eu certamente acordaria deste sonho, acreditava. Em vão. A coroa de flores do Biquini dizia “Hang on, Be Strong”. Que ironia! Eram os versos de uma música em inglês que fizemos com a cantora Beth Hart em Los Angeles que diziam
Hang on, be strong/ sometimes life can slip away/

Segure firme, seja forte / Às vezes, a vida pode te escapar

Sem saber, havia composto nesta viagem a letra da música para me amparar!
Gabriel viveu 2 anos e dez meses. Tive a felicidade e honra de ser mais que um pai. Eu me apelidava de “pãe”. Logo que ele nasceu, pedi à mãe que, uma vez que a amamentação era um privilégio dela, que o banho dele fosse o meu. E todos os dias eu o banhava, trocava suas fraldas, ninava e o colocava para dormir. Viajava muito mas, em seguida, pegava o primeiro voo para vê-lo acordar e poder passear na pracinha. Eu era o único homem em meio a tantas mães e babás. Tive noites mal dormidas, traduzi-lhe com beijos o que diziam as palavras. Igualmente era o único pai nas aulas de natação para bebês. Participei de cada momento de sua vida com um mergulho intenso e de cabeça.
Fernanda foi minha mulher e companheira por dez anos, convivendo numa querida família. Em 2007, decidimos ter nosso filho e ele nasceu no dia dos pais – o maior presente que poderia receber. Por sorte ou coincidência, não tive show no dia e pude vê-lo nascer. Infelizmente, nosso relacionamento passou por crises que culminaram com nosso afastamento como casal. Divórcios sempre são estressantes mas acreditava que o tempo curaria as feridas e seríamos bons amigos.
Nós dois éramos muito ligados ao Gabriel e eu era um pai coruja que beirava o chato. Meu único assunto era ele. Os fãs se deliciavam, enquanto eu mostrava fotos mais recentes. Também fiz vários videoclipes e, junto com minha ex-mulher, postamos tudo no blog http://mimevoce.blogspot.com contando desde a gestação, passando pelo nascimento e por todos os detalhes do seu dia a dia.
Perdi duas pessoas que marcaram minha vida. E quando o padre perguntou no velório se alguém queria dizer algo, eu levantei o braço. Tirei todas as forças de dentro de mim e cantei:
Tudo que viceja, também pode agonizar… e perder seu brilho em poucas semanas….
E não podemos evitar que a vida / trabalhe com o seu relógio invisível/ tirando o tempo de tudo que é perecivel
Entre soluços e lágrimas, muitos presentes me acompanharam ao som de Impossível, sucesso do Biquini Cavadão.
O detalhe é que cantei “é impossível esquecer vocês
Ao enterra-los, veio então a difícil tarefa de voltar pra casa e ver seus brinquedos, roupas, abrir a mala e ver tudo que comprei para ele. A palavra para definir o sentimento desde então é DOR. Não uma dor latente, insistente ou aguda. É uma dor que te assalta, te maltrata e te exaspera.
Continuava chorando pouco. Só dizia para todos: “O que está acontecendo comigo? Dediquei minha vida a alegrar as pessoas, por que motivo agora tiram de mim a maior alegria de minha vida”? Incapaz de desabafar, decidi provocar o meu choro. Vi vários vídeos de meu filho, um após o outro, até que veio o grito, a dor, como uma erupção vulcânica. Urros ensurdecedores. Os vizinhos batiam à porta perguntando o que fazer para me consolar. Minha mãe em prantos, Izabella me confortando sem parar. Foi horrível, mas me senti aliviado ao conseguir. Outros descarregos deste tipo vieram ao longo da semana.
Tenho dois shows neste sábado e domingo. Depois de muito pensar, decidi fazê-los. Chamei meu amigo Marcelo Hayena, do Uns e Outros. Ele estará por perto, caso me falte a voz. Ainda assim, estou confiante em cantá-lo até o fim. O motivo é simples. Meu filho nunca viu um show meu, por ser muito pequeno. Agora, ele tem cadeira cativa. E quero fazer para o meu Gabriel, o show mais lindo do mundo. E assim serão todos que eu puder fazer pro resto de minha vida!
Obrigado a todos pela força. Não consegui ler nem metade dos recados, mas deixo aqui o meu muito obrigado emocionado e meu consolo a todos que pereceram no desastre, em especial minha querida Jordana e meu sobrinho Luquinha.
Foi o pior dia de minha vida, mas cada reza, energia, força, recado, me amparou muito. Ainda sofro mas, de agora em diante, terei de viver um dia de cada vez.
Beijem seus filhos com carinho e fiquem com Deus.

Bruno Gouveia

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A MEGERA


Por Fabrício Carpinejar
Canalha! crônicas
Editora Bertrand Brasil


Há um tipo de mulher que me irrita e me deixa totalmente abatido: a megera. Ela me dá vontade de alterar o passado. Eu me envergonho do sol que bate na minha janela.

Corrigindo, a megera não é uma mulher; é a falta de mulher. Tampouco é um homem; é a ausência de sexualidade.

A megera não é mal-amada; ela não ama.

A megera dirá que você abandonou os filhos quando, na verdade, se separou dela. Ela não sairá do passado porque não tem futuro. Fará com que seu filho o odeie; não suporta odiá-lo desacompanhada.Produzirá na criança uma bomba-relógio contra o pai, a explodir na adolescência.

A megera educa seus filhos para não ter amigos e amores. Amigos e amores afastam os filhos dela. Tentará atingi-lo sempre usando as crianças contra você. Sua malícia é revestida de ingenuidade infantil.

Depois de meses sem notícia, telefonará para ofendê-lo de pai ausente, quando é ela que não deixa a criança conviver sem culpa.

A megera é a Idade Média.

A megera costuma falar mal de você de propósito na frente do filho.Incitará os filhos a questionarem sua atual esposa. Que briguem com ela. Que provoquem. Qualquer tapa moral que a atual esposa der no filho para repreender, a megera armará um barraco alegando que seu filho foi espancado.

Ela pode bater no filho de cinto, mas não permite que ninguém rivalize com sua raiva.

É fácil reconhecer uma megera: ela não mente; ela exagera. Ela não se depila; ela se corta. Não sofre por fazer sofrer.

Ela tem filhos e cria os filhos para dizer que fez tudo sozinha. É a vítima de sua própria ambição. Depois não consegue sucesso profissional e amoroso e culpa os filhos porque foi obrigada a ser mãe em tempo integral.

O triste é que os filhos não podem se separar da megera, como o pai. A megera terá sua família para fingir que ela não é uma megera.A megera é incapaz de falar "Tudo bem?"; logo, pergunta "O que foi?"

A megera entrará na justiça para avisar que você é rico e famoso e sonega rendimentos. Nunca diga sequer uma vírgula para a megera, ela não é confiável nem num enterro.

A megera está se lixando para a felicidade dos filhos, para a compreensão entre os irmãos de outros casamentos.

A megera não conseguiu ser feliz; é seu propósito não deixar ninguém mais ser. Pelo bem dos filhos, a megera esquecerá os escrúpulos. Ela quer aparecer na foto quando não foi convidada.
A megera é a bomba-relógio que deveria ter explodido na adolescência. A megera colocará seu filho no psicólogo, mas esquecerá de ir ao psicólogo. A megera pedirá para que fique com os filhos quando está interessada em viajar.

Será educada somente quando não tiver opção. Ela encontrará um jeito de não permitir que seu filho viaje com você. A megera é o fracasso do amor.


http://tudo-tem-historia.blogspot.com/2009/03/megera.html

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Após 30 dias em delegacia, Zé Elias reencontra filhos


"Não tem nada que pague receber um beijo deles', diz
ex-jogador de futebol que foi preso por não ter condições de pagar a absurda pensão alimentícia estipulada.

Após ser solto na tarde desta sexta (19), o ex-jogador Zé Elias seguiu para a sua casa, onde reencontrou o filhos (Foto: Marcelo Mora/G1)
O ex-jogador Zé Elias, de 34 anos, reencontrou os dois filhos que tem com a atual mulher em sua casa no Pacaembu, Zona Oeste de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (19). Ele deixou a delegacia após ficar 30 dias preso – o ex-jogador foi detido no dia 21 de julho por não pagar pensão alimentícia aos dois filhos, de 8 e 10 anos, que tem com sua ex-mulher.


 “Vivi muitas emoções como jogador. São emoções diferentes, mas com a mesma intensidade desta que estou vivendo agora ao reencontrar os meus filhos. Não tem nada que pague receber um beijo deles”, disse, em sua casa. “Não posso reclamar. Sou um privilegiado porque tenho uma família e amigos que me apoiaram. Lá dentro, vários colegas não tinham ninguém para dar um apoio para eles.”

A Justiça de São Paulo autorizou a libertação do ex-jogador no início desta tarde.
"O importante é levantar a cabeça. Paguei como determina a lei. Agora é dar um exemplo para meus filhos", disse, ao deixar a delegacia. "Estou aliviado porque a liberdade não tem preço. O que a gente passou aqui é um aprendizado. A gente aprende a dar valor a pequenas coisas, como um beijo da esposa, um abraço nos filhos."
Ele elogiou o pai, que o visitou por diversas vezes na delegacia. "É nessas horas que a gente sabe as pessoas com que pode contar. Indepentemente dos problemas que tive com ele no passado, ele veio aqui, me apoiou. No Dia dos Pais eu fiquei sabendo que ele veio de ônibus me visitar. Esse apoio é muito importante."
Após o reencontro com o filho, José Elias, pai do ex-jogador, disse que ainda se preocupa com a situação: “Fico preocupado porque haverá mais guerrinhas (judiciais), mais contestações. Mas só de saber que agora que ele está fora ele vai poder falar algumas coisas, vai poder se defender, já nos tranquiliza. Antes, por causa do segredo de justiça, ele não tinha condições de defender”.

Zé Elias também agradeceu a mulher. "Se eu consegui superar tudo isso, é porque eu tenho realmente uma mulher que me ama."
Ele disse que tem saudade de "trabalhar", mas que não pode mais voltar a jogar bola devido a problemas de saúde. "Agora só quero pensar em encontrar meus filhos."
Sobre o cotidiano na cadeia, disse que fez amigos no local. "Fiz amigos aqui que pretendo reencontrar aqui fora." Antes de deixar a delegacia, ele disse que os colegas de cela rezaram, "um hábito toda vez que alguém é liberado".
"Eu não fiz nada. Eu sei disso. Mas foi uma coisa que tive de cumprir. É o que a lei determina. Agora é seguir em frente. O importante é deitar na cama e dormir com a consciência daquilo que faz", disse Zé Elias, que escreveu um livro sobre a experiência na cadeia. “No livro, que é mais um diário, vou descrever situações como ter que socorrer um colega com deficiência visual que às duas da madrugada teve uma crise de insuficiência de insulina por ser diabético. É difícil estar preparado para uma situação dessas.”

Zé Elias e a sua mulher, Renata, com os dois filhos do casal (Foto: Marcelo Mora/G1)
Zé Elias e a sua mulher, Renata, com os dois filhos do casal
(Fotos: Marcelo Mora/G1) 

Expectativa
"Não planejamos nada para hoje, só quero que ele aproveite o encontro com os filhos. Foi uma lição de vida, toda a família vai sair fortalecida", disse a mulher dele, a médica Renata de Loreto Ribeiro do Val Moedim.

Zé Elias ficou preso na carceragem da delegacia que é destinada a presos que deixam de fazer o pagamento de pensões. Ele se apresentou à Divisão de Capturas da Polícia Civil no dia 21 de julho após receber um mandado de prisão. O processo está em andamento desde 2006, quando o ex-jogador solicitou a revisão do valor da pensão.
No dia 2 de agosto, a Justiça de São Paulo reduziu o valor. Em decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico, a juíza Graciella Salzman, do Fórum de Barueri, reduziu para um salário mínimo o valor a ser pago a cada filho – antes, era de R$ 25 mil para cada um.
O presidente da Comissão de Direito de Família da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Nelson Sussumu, disse que o valor devido pelo ex-jogador não pode justificar uma nova prisão. “A dívida vai ficar, mas se torna uma dívida passível de penhora de bens. Se ele não pagar [a pensão] daqui para frente, ele pode voltar à prisão. Mas por essa mesma dívida, não."
José Elias Moedim Júnior foi revelado no Corinthians, clube que defendeu profissionalmente de 1993 a 1996. Ele também teve passagens por outros times grandes, como Bayer Leverkusen, da Alemanha, Internazionale, Bologna e Genoa, da Itália, e pelo Santos. O ex-atleta defendeu a Seleção Brasileira e conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.


Fonte: G1

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pais solteiros superam preconceito e dificuldades para criar seus filhos sozinhos


Desde a infância, as mulheres treinam para um de seus maiores papéis: o de mãe. Durante das brincadeiras, as meninas dão comidinha para suas bonecas, trocam fraldas e, assim, vão treinando para a maternidade. Aos meninos, tal ensaio não é concedido –nos joguinhos infantis, papai está sempre trabalhando. Mas o que acontece quando a vida faz com que esses papéis sejam invertidos?
Seja por motivos trágicos (como uma morte precoce) ou muito pessoais (como romances extraconjugais), um pai pode se ver, de uma hora para a outra, sem a figura da mãe, com um ou mais filhos para criar sozinho. O tema serviu de enredo para o clássico filme "Kramer vs. Kramer" (1979), em que o personagem de Dustin Hoffman se via às voltas com as dificuldades de cuidar por conta própria de seu filho, deixado pela mãe, vivida por Meryl Streep.
Quem viveu essa experiência sabe que as dificuldades são muitas, a começar pela desconfiança alheia: muita gente ainda acha que homem não tem jeito para cuidar de crianças. Por outro lado, as alegrias também são imensas: os laços afetivos que envolvem pais e filhos nessas situações podem resultar em relações saudáveis, repletas de cumplicidade e confiança.
 Brasilio e seu dois filhos

Que o diga Brasilio Brant, 51 anos, de Aparecida de Goiânia (GO). Antes dos 25 anos, ele assumiu a criação dos dois filhos de mães diferentes e ao mesmo tempo. Quando Arthur, 18 anos, nasceu, a mãe não quis ficar com o menino. Nessa época, Brant já era pai de Thiago, então com nove anos, e que morava com a avó materna. "Por causa da idade, ela já não conseguia educá-lo", diz.
Após ter se casado novamente, a mãe do menino não pretendia levá-lo com ela. Em seu primeiro ano de vida, Arthur foi criado por uma tia. "Fiquei apavorado com a possibilidade de cuidar de um recém-nascido. Mas, passado esse tempo, fui buscá-lo, sob os protestos da minha irmã e do meu cunhado, que achavam que não ia dar certo. Mas deu", afirma.
Brant conta que foi muito difícil conciliar a vida de solteiro, o trabalho e os filhos. Entretanto, garante que nunca colocou Arthur e Thiago em segundo plano. "Participei ativamente de todas as fases do crescimento deles. Fui a todas as reuniões escolares, festas de Dia das Mães etc.". Alvo de críticas e preconceito quando decidiu cuidar dos dois meninos, ele conta que sempre teve em mente que não tinha o direito de errar. Emocionado, ele diz: "Consegui, pois meus filhos são carinhosos, atenciosos, educados, inteligentes e respeitadores."
Aos oito anos, Henrique foi morar com o pai,
Hélio Duarte, no Rio Grande do Norte
Já Hélio Duarte, secretário de meio ambiente e urbanismo de São Gonçalo do Amarante (RN), iniciou a carreira solo em julho de 2005. Seu filho Henrique, na época com oito anos, morava com a mãe em São Paulo, mas não quis mais voltar para casa após uma temporada de férias escolares na casa do pai. "Apoiei a decisão, claro, mas confesso que me assustei no início, porque morava sozinho e tinha uma vida de solteiro". Duarte acreditava que não daria conta da criação do filho, mas, aos poucos, os dois adaptaram-se à vida nova. Há dois anos, a ex-mulher de Hélio voltou a viver em Natal e o garoto, agora adolescente, passa os finais de semana com ela. "A rotina de cuidar de uniforme, alimentação, ver as notas da escola e dar bronca continua comigo. Acordo às 5h20 para preparar tudo", afirma o pai.
Para o estudante de comércio exterior Thiago Carvalho, 24 anos, de Limeira (SP), a relação com a ex foi tumultuada desde o início. Um mês após terminarem o namoro, a garota descobriu que estava grávida. Ela sofria de depressão e síndrome do pânico e chegou a tentar o suicídio. Pouco antes de dar à luz, ela disse a Thiago que o filho não era dele. Assim que Symon nasceu, Carvalho fez um empréstimo para pagar o exame de DNA. "Para minha felicidade, o resultado deu positivo e imediatamente fui registrá-lo", explica.
Os transtornos emocionais da garota, no entanto, pioraram. Ela acabou sendo internada em uma clínica especializada logo após o parto e Symon foi direto do hospital para os braços do pai. Hoje, com 1 ano e 3 meses, o garoto é a sua alegria. "Sou estagiário e ganho menos do que um salário mínimo. Me desdobro para sustentá-lo, mas ele é minha motivação para batalhar e tentar evoluir". Apesar da certeza de que nunca se sentirá sozinho ao lado do filho, Thiago diz temer não conseguir encontrar uma nova parceira por ser pai solteiro. "Sonho em encontrar alguém que me aceite como sou, pai de um filho a quem amo incondicionalmente", diz.
Para o chileno Claudio Riquelme, a pequena Arantza, de 5 anos, é sua "musa inspiradora"
Diferentemente da relação complicada de Carvalho com a mãe de Symon, e pensando no bem-estar da filha, o chileno Claudio Riquelme, 37 anos, optou pelo esquema de guarda compartilhada com a ex-mulher, com quem se dá bem. Devido à atribulada rotina de trabalho da mãe, Arantza, de 5 anos, só a vê aos finais de semana, em Rio das Ostras (RJ), onde mora com o pai. Ele a chama de "musa inspiradora" e derrete-se ao falar das mudanças em sua vida desde que começou a cuidar da menina: "Passei a ser mais cuidadoso com os detalhes, mais afetuoso e uma pessoa muito melhor". Riquelme e a filha fazem muitas coisas juntos, como pintar, navegar pela internet e brincar -uma das brincadeiras preferidas da pequena é inverter os papéis e fingir que é a mãe ou professora dele.

domingo, 14 de agosto de 2011

Aos pais que neste dia não podem abraçar seus filhos


Por Nilson Falcão – Diretor da Pais por Justiça e PAI do Allan

Em 11 setembro de 2001, o mundo era assolado pelos atentados terroristas. Lembro de assistir a todos os noticiários durante dias, pensando comigo: Loucura colocar um filho neste mundo. Um mês depois, um exame confirmava que eu seria pai. Eu colocaria um filho neste mundo. Nada planejado e a ficha ficou em suspenso... Eu tinha outros projetos e planos para a vida, mas a notícia me trouxe uma felicidade perene. A ficha só caiu no dia em que entrei numa banca-livraria e parei frente às prateleiras de revistas e livros, dando logo meia volta. Eu tinha que conter gastos para o enxoval do bebê. Ali percebi que o eixo do meu mundo se deslocara, que eu não estava mais no centro, que agora a referência que fazia minha vida se mover e meu mundo girar era outro ser... meu filho.

Eu não tinha preferência por menino ou menina, mas no dia em que soube que seria um menino a paternidade ganhou uma materialidade mais palpável... não era mais uma “gravidez”, um “bebê”... era UM FILHO. E, em devaneios previsores, eu projetava que o meu eixo seria fincado na amizade, orientação, educação e, principalmente, muito amor e carinho.

Mas a lâmina do rancor materno não demorou a fazer um corte seco e ao mesmo tempo profundo nas nossas almas. A balança da Justiça se engessou. As sementes do afeto germinaram, mas a separação longa e injusta... forçada e dolorida... nos priva do devido fertilizante: a convivência... e sentimentos são quase abortados. E nós, pai e filho, agonizamos acorrentados num penhasco caucasiano enquanto o abutre da alienação parental devora nossos cérebros...
E, no dia de hoje, quando sou lembrado de que o eixo da minha vida é um filho, não vejo este filho girando em torno de mim, em torno do mundo de amor que criei para ele.

Então, nós, pais que hoje não podemos abraçar nossos filhos e receber destes nenhuma demonstração de afeto, devemos buscar conforto no amor que semeamos e que será sempre como o sol... nuvens negras podem até encobrir, mas nada pode apagar.

Obrigado, filho, por mesmo ausente e com toda a dor que esta ausência traz, você conseguir a proeza de me sentir ser pai, TEU PAI. Te amo e te espero... o eixo continua girando...

(O desenho que ilustra esta postagem foi feito por mim e pelo meu filho, em março de 2005.)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Projeto inclui nome de devedor de pensão alimentícia no SPC



A Câmara analisa o Projeto de Lei 799/11, do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que torna obrigatória a inclusão dos nomes dos devedores de pensão alimentícia na lista dos serviços de proteção ao crédito. A proposta altera a Lei 5.478/68, que dispõe sobre a ação de alimentos.

Abi-Ackel argumenta que a legislação já prevê a prisão dos devedores da pensão alimentícia destinada a prover a subsistência do filho menor ou inapto ao trabalho. Entretanto, segundo ele, a prisão costuma impor um trauma adicional ao alimentado, que muitas vezes mantém forte vínculo afetivo com o responsável pela obrigação.


O deputado acredita que a proposta possa contribuir para que o débito seja quitado antes da necessidade de prisão. "A inclusão na lista dos devedores de sistemas de proteção ao crédito, como o SPC e Serasa, seria uma forma de cobrar o débito e de coibir o atraso no pagamento da obrigação, uma vez que os devedores ficam proibidos de fazer empréstimos e de comprar a prazo", argumenta.


Tramitação
O projeto está sujeito à análise conclusiva da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Fonte: Agência Câmara


NOSSA OPINIÃO: ESSE TOSCO PROJETO DE LEI DEVE SER COMBATIDO E REJEITADO NÃO SÓ POR AQUELES QUE ENTENDEM DE LEI, MAS QUE, DIFERENTE DESTE OBSOLETO DEPUTADO, POSSUEM BOM SENSO E CONHECIMENTO DESTES CASOS E DE SUAS IMPLICAÇÕES SOCAIS. QUER DIZER QUE ALÉM DE SER PRESO, O PAI, QUE NA MAIORIA DAS VEZES REALMENTE NÃO TEM CONDIÇÕES DE ARCAR COM OS VALORES DAS EXORBITANTES PENSÕES ARBITRATAS, FICARÁ AINDA COMO NOME SUJO NA PRAÇA. ORA, É MAIS FÁCIL INSTAURARMOS LOGO A PENA "MURO DE FUZILAMENTO"  E MATAR DE VEZ O PAI.


POR OUTRO LADO, A ALIENAÇÃO PARENTAL, APESAR DE POSSUIR UMA LEI PARA COIBI-LA (PELO MENOS NO PAPEL), CONTINUA ASSOMBRANDO O HOMEM-PAI E SEUS FILHOS SEM QUE A JUSTIÇA FAÇA NADA. PUNIÇÃO PARA ALIENADORAS??? NEM PENSAR! QUANDO MUITO, A JUSTIÇA INDICA UM TRATAMENTO PSICOLÓGICO. NOS CASOS MAIS ABSURDOS, QUANDO O PAI É ACUSADO DE ABUSAR SEXUALMENTE DOS FILHOS, NEM A GUARDA A MÃE-PSICOPATA PERDE.


ATÉ QUANDO O PRECONCEITO CONTRA O HOMEM-PAI IRÁ IMPERAR NAS NOSSAS LEIS E NO NOSSO JUDICIÁRIO???

Manifestação para Joanna Marcenal

Clique na imagem para ampliar.

Neste sábado, dia 13, a partir das 15 horas, a mãe a menina Joanna, que faleceu há um ano, fará, juntamente com amigos e parentes uma manifestação na praia de Copacabana. Segundo laudos a menina Joanna, teria falecido de meningite, tendo sofrido ainda maus-tratos na residência paterna. Veja mais informações sobre o caso clicando aqui.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Fantástico mostra drama de pais presos por não poderem pagar a pensão estipulada judicialmente


É mais uma vergonha da nossa Justiça, das nossas leis depauperadas e que não refletem a nossa sociedade e seus anseios. Muitos destes pais presos NÃO TÊM REALMENTE CONDIÇÕES DE PAGAR A PENSÃO ESTIPULADA.  Mas, não há acordos nem revisões de valores, deixando estes homens à mercê de uma pressão absurda: PERDER A LIBERDADE! Para termos uma idéia, um assassino ou ladrão de podem não ir para a cadeia após um assassinato ou roubo à mão armada.  Ficam livres e terão à sua disposição toda uma gama e recursos (vejam o exemplo do assassino confesso Pimenta que matou friamente a jornalista Sandra Gomide , mas um pai que mudou de vida e o valor da pensão tornou-se absurdo, não tem sua dignidade nem seus direitos como ser humano respeitados.  

As afirmações do juiz da matéria não condizem com a realidade dos tribunais. O valor fixado nem sempre leva em conta o binômio necessidade/possibilidade da criança. Vejamos o caso do jogador preso, que criança precisa de R$ 25.000,00 por mês para viver, sendo que jogador teve visivelmente sua condição profissional e financeira alterada com o tempo.

Sabemos que É MUITO DIFÍCIL PARA UM PAI REVER O VALOR INICIALMENTE ESTIPULADO “A QUALQUER MOMENTO”. Acidentes pessoais, demissões, redução salarial. Nada disso é aceito pela Justiça e não impedem uma execução visão a prisão. Outra grande falácia: Nunca é cobrado os três últimos meses de atraso, e sim os vários meses ou anos em que o pai não pôde pagar por problemas comprovadamente financeiros.


O curioso é que pai  que não paga pensão vai pra cadeia., mas a mãe que impede este mesmo pai de ter contatos com o filho não sofre nenhum tipo de penalidade. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Visitação monitorada: Faca de dois gumes nos casos extremos de alienação parental

Como já é sabido, virou uma arma rotineira nos conflitos por guarda/convivência com o filho, um dos genitores _na maioria esmagadora dos casos a mãe _ acusar o outro de estar abusando sexualmente do próprio filho. Diante da acusação, o procedimento absurdamente errado do juízo é afastar sumariamente o acusado por tempo indeterminado, até que este prove que é inocente. O que pode levar anos! Pronto. A mãe alienadora conseguiu tudo que queria. Seu “oponente” estará paralisado diante da Justiça e o processo levará anos, sendo que o vínculo afetivo entre o filho e o pai acusado jamais será o mesmo quando ele conseguir provar o ardil que tanto o prejudicou e acabou com a infância do seu filho.
Alguns pais, no entanto, conseguem na Justiça uma forma de não perder o contato com o filho durante o processo, conseguindo que se estabeleça a chamada “visita monitorada”. Porém, muitas das vezes, este tipo de visita que visa a manutenção do vínculo e laços de afeto, poderá ter um efeito totalmente contrário. É que, muitas das vezes, as psicólogas e assistentes sociais envolvidas no monitoramento, não possuem o devido preparo, e fazem o acompanhamento não com a intenção de dar um suporte à aproximação pai e filho (que, diga-se de passagem, já estará acontecendo dentro de limitações de espaço e tempo), mas sim de buscar nesses encontros elementos que convalidem as suspeitas denunciadas, mesmo que para isso tenham que distorcer fatos no estilo procurar chifre em cabeça de cavalo.
A doutora em psicologia MÁRCIA AMÊNDOLA, no seu livro lançado recentemente, "CRIANÇAS NO LABIRINTO DAS ACUSAÇÕES – Falsas alegações de abuso sexual” (Ed. Juruá) explana muito bem tal problemática:
“Entendemos que a visitação assistida necessita de maiores estudos a fim de nortear o psicólogo no exercício dessa prática, de modo que consideramos grave deixar essa incumbência a parentes, vizinhos ou amigos do denunciante, pois, como asseveram os psicólogos entrevistados, o propósito de reaproximar pais e filhos fica frustrado.
Assim, seja nos espaços de Fórum ou das pracinhas de bairro e pátios de prédios, há casos em que esses pais estão sob o olhar austero de profissionais e/ou pessoas de confiança da mãe, como se estivessem à procura de um sinal ou de uma prova que incrimine o acusado. A prática da visitação monitorada nesses termos não é um incentivo ao exercício da parentalidade pela reaproximação de pais e filhos, mas uma verificação da culpabilidade do acusado.
Assim tais modelos têm se mostrado, em longo prazo, eficientes em sua ineficiência, ou seja, ao invés de efetivarem a aproximação entre pais e filhos, garantindo o direito de convivência entre eles, por vezes promovem um mal-estar, capaz de acirrar ainda mais o litígio entre o casal.”
A psicóloga é muito feliz nas suas colocações, pois, nessas visitas, monitoradas por psicólogas ou parentes da acusadora (quando não a própria acusadora) o genitor acusado está totalmente exposto as mais variadas armadilhas para ser prejudicado mais ainda no processo. Deve-se ter, portanto, todo o cuidado nessas visitas, e de preferência, fazer registros gravando com microfone ou filmadora tudo que acontecer.
Portanto, ao mesmo tempo que a visitação monitorada é importante para que o pai não perca o vínculo com o filho, esses contatos podem se tornar uma faca de dois gumes, pois, neles, psicólogas despreparadas e mal-intencionadas e parentes da acusadora, poderão criar/encontrar"indícios" para prejudicar o genitor acusado; sendo que muitos perdem até o direito a essas visitas.