terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Grupo do Facebook e ONG ComCausa se movimentam contra a Alienação Parental


A PAIS POR JUSTIÇA ESTÁ JUNTO NA EMPREITADA.

No final de 2011, André Falcão resolveu criar um grupo na internet com o objetivo de abrir uma discussão de forma a elaborar uma análise crítica sobre a Síndrome da Alienação Parental (SAP). Hoje, cerca de 10 mil pessoas estão ligadas à rede que criou.

A alienação parental é o ato de fazer campanha de desqualificação da conduta de um dos genitores no exercício da paternidade ou maternidade. Em geral, as primeiras iniciativas é dificultar o contato da criança ou adolescente, buscando atrapalhar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar, além de omitir informações pessoais relevantes sobre os filhos. André, que passou pelo problema com seu filho, afirma que “a questão é antiga, mas a sua abordagem é relativamente recente”. Somente em 26 de abril de 2010, foi sancionada a Lei 12.318, que tipifica e pune essa postura. “As pessoas conhecem a prática, mas desconhecem o nome.”, diz. “Você pode começar a ajudar uma criança se informando sobre o que é Alienação Parental, assim como suas consequências.”

Segundo a advogada da ComCausa, Dra. Adiléia Triani, “as mães ou pais que tentarem prejudicar a relação do filho com o ex-parceiro podem ser multados, perder a guarda da criança ou adolescente e até ter suspensa, legalmente, a autoridade sobre o próprio filho.” Além de definir a alienação parental, a lei exemplifica situações que podem ser enquadradas como típicas desse tipo de comportamento.

Alienação do quê?  Síndrome do quê? 

Ainda existem muitos mitos e preconceitos em torno da SAP. Como considerar que é um problema somente dos genitores separados. O que não é verdade, mesmo na união, um genitor pode promover a anulação do outro. Outra questão é estigmatiza-se como “problema masculino”, por mais que a maioria das ações alienantes é de iniciativa das mães que, em geral, têm a guarda dos filhos e os utilizam com o intuito de aferir vantagens no processo de separação, ou mesmo, simplesmente, se vingar do pai. Existem vários casos que o pai promove a anulação da genitora, enquanto mãe.

No início deste ano, encontramo-nos com André Falcão que propôs uma série de ações, juntamente com outros pais de filhos que vêm sofrendo desta forma de violência, a fim de contribuir para dar visibilidade a esta questão nacionalmente. “É um problema social que, silenciosamente, traz consequências nefastas para as gerações futuras, uma vez que não se sabe com precisão os efeitos”, diz André Falcão, “As pessoas, não sabem o que é, então temos que mostrar os mecanismo da Alienação Parental”.

Segundo estatísticas do Instituto Data Folha, existem atualmente no Brasil cerca de 16 milhões de crianças que sofrem de algum grau de Alienação Parental, e o Brasil está entre os países que mais sofrem desse problema.


Matéria publicada no jornal da ONG ComCausa, Presidida por Adriano Dias, que também milita na causa.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Na Argentina, assim como no Brasil...

Relato da psicóloga Andreia Calçada no nosso grupo no Facebook:

"Em estadia em Buenos Aires para o Mestrado em Sistemas de Resolução de Conflitos eu e Ana Gerbase nos deparamos em frente ao prédio do Tribunal com este homem passando noites no local e protestando porque já não via as filhas há 3 meses pois a mãe o impedia. Paramos para conversar e relatar nossas experiências aqui no Brasil. Embora a Argentina esteja muito adiantada em Mediação, eles não tem nenhuma lei de Alienação Parental bem como suas ONGs não parecem tão atuantes como aqui. Dei referências das nossas ONGs atuantes bem como da nossa lei. Feliz coincidência mas triste reconhecer que a história é sempre a mesma..."


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Mais um caso absurdo de Alienação Parental


FORAGIDA DA JUSTIÇA!
Ana Clara de Pina Pereira

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