(Publicado primeiramente no Grupo de Discussão do site Pai Legal: http://www.pailegal.net/forum2/viewtopic.php?f=12&t=11059 )
Excelentíssima Senhora Juíza da "n" Vara da Família e das Sucessões da Comarca de Fraudelândia-SP,
Doutora Fulanena Beltraniero Ciclanice,
Confesso estar muito preocupado... Sim, tenho motivos para tanto! Afinal, é impressionante a forma como a "Justiça" desta tem sido tendenciosa e sempre favorável à "mãe" do meu filho, que tantos abusos e absurdos cometeu/comete.
Recentemente ela me enviou mensagens via celular. Em uma delas, disse: "Minha maior proteção é a sua insanidade. Eu fico tranqüila pois todos vêem a olho nu. Bjos."
Ela costuma se utilizar desse "argumento", alegando que "basta olhar para mim para saber que sou louco". Não duvido de que o Promotor da Vara da Infância e da Juventude, Dr. Beltranato Fulaneiro, que tentou levar-me totalmente ao descrédito durante uma audiência, somente dando razão à Fulana ("mãe" do meu filho), tenha se desmanchado ao vê-la "derramando-se em lágrimas" diante dele, em mais uma encenação teatral que só ela é capaz de conceber!
É, devo admitir... Realmente tem que ser muito "louco" para ter o tipo de vida que levo. Uma vida medíocre, tendo que me arrastar, sem nenhum dinheiro na mão e no banco, o limite do cheque especial estourado: não posso nem mesmo ir a um "fast food" pois se vou passar o cartão sai a mensagem: "Transação não autorizada." Tem que ser muito "insano", mesmo, para continuar trabalhando em outra cidade, dormindo em pulgueiros (motéis, os locais mais baratos), pagando pedágios, correndo riscos nas estradas... E a "mãe" do meu filho desejando ardentemente que eu morra em algum acidente rodoviário, pois assim ela ficaria para sempre com o dinheiro da pensão injusta e imoral que lhe foi garantida por Vossa Excelência, que tanto me humilhou em uma audiência de fachada, com cartas marcadas. Um circo especialmente armado para receber com grande “pompa” este palhaço!
Aproveitaram-se do fato de eu ser servidor público federal e estar em um momento de fragilidade emocional e financeira e resolveram esmagar-me impiedosamente, condenando-me a pagar uma pensão cujo valor ficou muito além da minha capacidade de pagamento. Tudo para beneficiar uma golpista, pessoa já afeita a tramóias, trapaças e fraudes! Tudo para garantir renda fácil para ela e para o seu outro filho, cujo pai nunca pagou pensão, vive foragido e não quer saber da cria nem viva nem morta. Enquanto isso, “vivo” miseravelmente, ao passo que a "mãe" do meu filho vive gastando em shoppings, passeando, viajando; compra carro novo de R$ 40 mil à vista, não paga aluguel, trabalha como "advogada", tem renda e tem recebido em média R$ 2.500,00 mensais a título de "pensão alimentícia". E a “Justiça” acata as alegações de “pobreza” dela, e assim ela pode ingressar infinitamente com ações judiciais gratuitamente... Interessante... Eu sinceramente não sabia que houve mudança nos parâmetros que definem a linha de pobreza! Quanto ao valor da pensão, comprovadamente não se destina integralmente ao meu filho, mas serve apenas como subterfúgio para garantir o luxo da favorecida pela "Justiça" e a manutenção de seu outro filho. O meu filho vive em um ambiente inóspito, caótico e perigoso, sem segurança, o que põe em risco sua integridade física e psicológica. A "Justiça" local tem ignorado fatos gravíssimos, fazendo vista grossa e beneficiando pessoas de comprovada má índole, preferindo (inexplicavelmente) prejudicar-me e ao meu filho.
Por que eu, que verdadeiramente me interesso pelo meu filho e quero o melhor para ele, sou severamente injustiçado e penalizado? Por que aquela “digníssima” mulher tem sido (repito: estranhamente) protegida e favorecida por parte da “Justiça” local? O que está havendo? Ela consegue ludibriar – se é que se trata de enganação, mesmo – esse pessoal do Poder Judiciário desta cidade e obtém vantagens e benefícios ad infinitum. É sempre a mesma coisa com juízes e promotores: sempre dão razão a tudo o que ela e as “amigas” dela dizem, mas nunca dão crédito às minhas palavras, descartando elementos importantes e evidências marcantes que depõem contra o caráter e a personalidade daquela sujeita. A coisa é tão descarada que se ela chegar a algum promotor ou juiz e “afirmar” que o indivíduo é um pé de alface, ele irá aceitar prontamente e certamente começará a sentir-se como tal!
Há coisas que, por mais que se tente “explicar”, simplesmente não têm sentido!
Neste momento (02:45 da madrugada de segunda-feira, 05 de abril de 2010), atravesso mais uma noite em uma nova seqüência de noites com insônia e encontro-me aqui, indignado, perguntando a mim mesmo o porquê de eu estar passando por tudo isso. Não me recordo de ter feito mal a outras pessoas, mesmo involuntariamente. Será que atirei pedras na cruz? Sem respostas, resolvi então elencar uma série de motivos para prestar agradecimentos a Vossa Excelência:
1 – obrigado por ter-me tratado como se eu fosse um marginal, um criminoso, humilhando-me diante de pessoas de extremo mau-caráter, ao passo que se portou de forma a acatar todas as “alegações” da leviana, exaltando assim a inversão de valores! Não sabia/sabe nada ao meu respeito, nada acerca da minha história de vida, e resolveu adotar uma postura arrogante, intimidadora e preconceituosa para tentar diminuir-me na frente das suas “colegas” de profissão.
2 – Obrigado por querer interferir na minha autonomia profissional, alegando que, por ser formado em Medicina, eu teria que necessariamente ter mais de um emprego.
3 – Obrigado pela comparação tosca e totalmente desnecessária, exagerada e desproporcional feita entre mim e o roqueiro Mick Jagger.
4 – Obrigado por ter tido uma considerável parcela de contribuição para a minha falência civil, determinando o pagamento de uma pensão alimentícia cujo valor era e é incompatível com a minha capacidade de pagamento, ignorando sumariamente o fato de que eu possuía/possuo uma única fonte de renda e que ninguém no mundo pode obrigar-me a ter mais de uma ocupação. Ademais, o que tem sido pago a título de “pensão alimentícia” daria muito para bem promover o sustento meu e do meu filho, caso vivêssemos juntos.
5 – Obrigado por ter ignorado minhas necessidades básicas de manutenção pessoal e sobrevivência, além de minhas despesas diversas, preferindo favorecer alguém que, como eu, também tem uma ocupação e aufere renda a partir de um trabalho; uma pessoa que não tem despesas com aluguel, como eu tenho; com parcela de financiamento de veículo, como eu tenho; entre outras coisas. Além disso, a dita cuja acabou de receber uma promoção no trabalho, sendo alçada à categoria de “gerente” da filial de Corruptópolis do escritório para o qual ela presta serviços. E disse que está ganhando mais agora.
6 – Obrigado por ter contribuído com o fato de eu ter me desfeito do meu carro por impossibilidade de continuar pagando as prestações alusivas ao financiamento, tendo-o devolvido após “acordo amigável” com o banco e tendo que retornar a pé desde o final da Avenida São Paulo até o início da Washington Luiz, cansado e abatido, em um dia ensolarado e de calor intenso. Quanto ao “meu” automóvel atual, um Gol 2005 de segunda mão, está com duas parcelas do financiamento em atraso. Neste mês também não terei condições de pagar o aluguel do apartamento onde resido.
7 – Obrigado por acreditar que é “normal” uma criança pequena, ainda bebê, ser maltratada, agredida fisicamente por um moleque hiperativo e violento que tem quase o triplo do tamanho do neném! E também por considerar “normal” o comportamento irracional de uma criatura que não tem dignidade para ostentar o título de “mãe”.
8 – Obrigado por proteger, apoiar, valorizar e favorecer uma pessoa com passado conturbado e presente desonesto, uma usuária de drogas (maconha e medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central), psicologicamente desequilibrada, problemática; pobre cultural, intelectual e moralmente; amante da noite e da vida vadia, vagabunda e fácil; irresponsável; pessoa desprovida de escrúpulos, manipuladora, simuladora, sem-vergonha, canalha, perversa. Vossa Excelência tomou conhecimento do escândalo que ela fez em uma repartição pública federal, constrangendo o público, os vigilantes e os servidores ali presentes? Por acaso Vossa Excelência também soube o que ela fez em um shopping center da cidade? Não? Simplesmente chegou agredindo verbalmente uma mulher desconhecida, enquanto me dizia: “Você só consegue arrumar mulher como essa aí, velha, na menopausa, que não pode mais ter filhos.” Imagine-se Vossa Excelência no lugar daquela senhora, que é da mesma faixa etária de Vossa Excelência. Imagine-se trabalhando no atendimento a clientes e conversando normalmente com um cliente ou amigo, e de repente aparece uma figura espalhafatosa, agressiva, inoportuna, escandalosa, mal educada, grosseira, e despeja diante de Vossa Excelência palavras terríveis, ofensas, promovendo baixarias e constrangendo Vossa Excelência e a pessoa com quem conversava... E o “louco”, depois de tudo, sou eu? Em um mundo injusto, aqueles que clamam por justiça são chamados de loucos!
9 – Obrigado por facilitar a vida de gente como ela e contribuir para que eu fosse explorado, massacrado, severamente injustiçado e perseguido!
10 – Obrigado, finalmente, por arruinar meus planos de desenvolvimento pessoal e profissional, esmigalhar minhas aspirações quanto a ter uma vida digna e decente e junto do meu filho, evaporar meus sonhos e aniquilar meus ideais...
Sinta-se feliz e realizada! Vossa Excelência parece ter obtido êxito em suas pretensões. E viva a ética e a “Justiça”! Exalte-se a exploração dos mais simples, fracos e humildes! Levante-se a bandeira da discriminação, do preconceito e – por que não? – do racismo! É tão fácil bater em cachorro morto... Alegrem-se, Vossa Excelência, a “mãe” do meu filho e quem mais resolver aliar-se a vocês para comemorar a queda e a ruína deste Zé Ninguém, o otário que vocês elegeram para o papel de bode expiatório! Regozijem-se por negar a uma criança a possibilidade de um futuro com uma vida saudável e plena!
Como diria o Boris: “Isso é uma VERGONHA!”
Sem mais, despeço-me cordialmente e “suplico” a Vossa Excelência que seja mais humilde, humana, coerente, sensata, transparente, correta; menos preconceituosa, agressiva, intolerante; por fim, que seja efetivamente mais justa em suas avaliações e decisões, evitando cometer abusos e erros que resultarão inexoravelmente no ocaso de vidas de outros cidadãos. Homens como eu, que em um momento de fraqueza tornam-se presas fáceis para a maldade inerente a determinadas pessoas detentoras de cargos que lhes conferem certo status, vantagens e, principalmente, poder para interferir de forma trágica e até mesmo com requintes de crueldade nas vidas de outras pessoas.
Vossa Excelência não tem nenhum motivo para temer-me. Eu não sou ninguém, não sou violento, não faço mal a uma mosca. Não me envolvo em brigas e confusões, não interajo com pessoas de má procedência. Infelizmente escândalos e baixarias tiveram início em minha vida a partir dos meus trinta anos de idade, quando um abutre pousou sobre a minha cabeça! Não sou nenhum bandido, filho de bandido, parente de bandido, amigo de bandido. Mas Vossa Excelência sabe bem quem é! Somente espero que tenha discernimento para não se sentir “ofendida” ou “ultrajada” com as minhas palavras. Na verdade o maior ofendido e humilhado sou eu! E, se um dia eu for vítima de mais abusos, como a expedição de um mandado de prisão injusta contra mim, então terei a certeza de que realmente é o fim da linha e minha vida de fato não terá mais o menor sentido...
“Parabéns” à nobre “Justiça” e a muitos dos seus “sensatos” membros! Em vez de combater e punir os bandidos, acolhe-os sob suas asas e favorece-os à custa da desgraça de cidadãos decentes. Persegue e arruína as vidas de homens íntegros! Que belo país é este! Tenho apenas uma palavra para expressar minha sensação diante desse lixo todo: nojo!
Doutora Fulanena Beltraniero Ciclanice,
Confesso estar muito preocupado... Sim, tenho motivos para tanto! Afinal, é impressionante a forma como a "Justiça" desta tem sido tendenciosa e sempre favorável à "mãe" do meu filho, que tantos abusos e absurdos cometeu/comete.
Recentemente ela me enviou mensagens via celular. Em uma delas, disse: "Minha maior proteção é a sua insanidade. Eu fico tranqüila pois todos vêem a olho nu. Bjos."
Ela costuma se utilizar desse "argumento", alegando que "basta olhar para mim para saber que sou louco". Não duvido de que o Promotor da Vara da Infância e da Juventude, Dr. Beltranato Fulaneiro, que tentou levar-me totalmente ao descrédito durante uma audiência, somente dando razão à Fulana ("mãe" do meu filho), tenha se desmanchado ao vê-la "derramando-se em lágrimas" diante dele, em mais uma encenação teatral que só ela é capaz de conceber!
É, devo admitir... Realmente tem que ser muito "louco" para ter o tipo de vida que levo. Uma vida medíocre, tendo que me arrastar, sem nenhum dinheiro na mão e no banco, o limite do cheque especial estourado: não posso nem mesmo ir a um "fast food" pois se vou passar o cartão sai a mensagem: "Transação não autorizada." Tem que ser muito "insano", mesmo, para continuar trabalhando em outra cidade, dormindo em pulgueiros (motéis, os locais mais baratos), pagando pedágios, correndo riscos nas estradas... E a "mãe" do meu filho desejando ardentemente que eu morra em algum acidente rodoviário, pois assim ela ficaria para sempre com o dinheiro da pensão injusta e imoral que lhe foi garantida por Vossa Excelência, que tanto me humilhou em uma audiência de fachada, com cartas marcadas. Um circo especialmente armado para receber com grande “pompa” este palhaço!
Aproveitaram-se do fato de eu ser servidor público federal e estar em um momento de fragilidade emocional e financeira e resolveram esmagar-me impiedosamente, condenando-me a pagar uma pensão cujo valor ficou muito além da minha capacidade de pagamento. Tudo para beneficiar uma golpista, pessoa já afeita a tramóias, trapaças e fraudes! Tudo para garantir renda fácil para ela e para o seu outro filho, cujo pai nunca pagou pensão, vive foragido e não quer saber da cria nem viva nem morta. Enquanto isso, “vivo” miseravelmente, ao passo que a "mãe" do meu filho vive gastando em shoppings, passeando, viajando; compra carro novo de R$ 40 mil à vista, não paga aluguel, trabalha como "advogada", tem renda e tem recebido em média R$ 2.500,00 mensais a título de "pensão alimentícia". E a “Justiça” acata as alegações de “pobreza” dela, e assim ela pode ingressar infinitamente com ações judiciais gratuitamente... Interessante... Eu sinceramente não sabia que houve mudança nos parâmetros que definem a linha de pobreza! Quanto ao valor da pensão, comprovadamente não se destina integralmente ao meu filho, mas serve apenas como subterfúgio para garantir o luxo da favorecida pela "Justiça" e a manutenção de seu outro filho. O meu filho vive em um ambiente inóspito, caótico e perigoso, sem segurança, o que põe em risco sua integridade física e psicológica. A "Justiça" local tem ignorado fatos gravíssimos, fazendo vista grossa e beneficiando pessoas de comprovada má índole, preferindo (inexplicavelmente) prejudicar-me e ao meu filho.
Por que eu, que verdadeiramente me interesso pelo meu filho e quero o melhor para ele, sou severamente injustiçado e penalizado? Por que aquela “digníssima” mulher tem sido (repito: estranhamente) protegida e favorecida por parte da “Justiça” local? O que está havendo? Ela consegue ludibriar – se é que se trata de enganação, mesmo – esse pessoal do Poder Judiciário desta cidade e obtém vantagens e benefícios ad infinitum. É sempre a mesma coisa com juízes e promotores: sempre dão razão a tudo o que ela e as “amigas” dela dizem, mas nunca dão crédito às minhas palavras, descartando elementos importantes e evidências marcantes que depõem contra o caráter e a personalidade daquela sujeita. A coisa é tão descarada que se ela chegar a algum promotor ou juiz e “afirmar” que o indivíduo é um pé de alface, ele irá aceitar prontamente e certamente começará a sentir-se como tal!
Há coisas que, por mais que se tente “explicar”, simplesmente não têm sentido!
Neste momento (02:45 da madrugada de segunda-feira, 05 de abril de 2010), atravesso mais uma noite em uma nova seqüência de noites com insônia e encontro-me aqui, indignado, perguntando a mim mesmo o porquê de eu estar passando por tudo isso. Não me recordo de ter feito mal a outras pessoas, mesmo involuntariamente. Será que atirei pedras na cruz? Sem respostas, resolvi então elencar uma série de motivos para prestar agradecimentos a Vossa Excelência:
1 – obrigado por ter-me tratado como se eu fosse um marginal, um criminoso, humilhando-me diante de pessoas de extremo mau-caráter, ao passo que se portou de forma a acatar todas as “alegações” da leviana, exaltando assim a inversão de valores! Não sabia/sabe nada ao meu respeito, nada acerca da minha história de vida, e resolveu adotar uma postura arrogante, intimidadora e preconceituosa para tentar diminuir-me na frente das suas “colegas” de profissão.
2 – Obrigado por querer interferir na minha autonomia profissional, alegando que, por ser formado em Medicina, eu teria que necessariamente ter mais de um emprego.
3 – Obrigado pela comparação tosca e totalmente desnecessária, exagerada e desproporcional feita entre mim e o roqueiro Mick Jagger.
4 – Obrigado por ter tido uma considerável parcela de contribuição para a minha falência civil, determinando o pagamento de uma pensão alimentícia cujo valor era e é incompatível com a minha capacidade de pagamento, ignorando sumariamente o fato de que eu possuía/possuo uma única fonte de renda e que ninguém no mundo pode obrigar-me a ter mais de uma ocupação. Ademais, o que tem sido pago a título de “pensão alimentícia” daria muito para bem promover o sustento meu e do meu filho, caso vivêssemos juntos.
5 – Obrigado por ter ignorado minhas necessidades básicas de manutenção pessoal e sobrevivência, além de minhas despesas diversas, preferindo favorecer alguém que, como eu, também tem uma ocupação e aufere renda a partir de um trabalho; uma pessoa que não tem despesas com aluguel, como eu tenho; com parcela de financiamento de veículo, como eu tenho; entre outras coisas. Além disso, a dita cuja acabou de receber uma promoção no trabalho, sendo alçada à categoria de “gerente” da filial de Corruptópolis do escritório para o qual ela presta serviços. E disse que está ganhando mais agora.
6 – Obrigado por ter contribuído com o fato de eu ter me desfeito do meu carro por impossibilidade de continuar pagando as prestações alusivas ao financiamento, tendo-o devolvido após “acordo amigável” com o banco e tendo que retornar a pé desde o final da Avenida São Paulo até o início da Washington Luiz, cansado e abatido, em um dia ensolarado e de calor intenso. Quanto ao “meu” automóvel atual, um Gol 2005 de segunda mão, está com duas parcelas do financiamento em atraso. Neste mês também não terei condições de pagar o aluguel do apartamento onde resido.
7 – Obrigado por acreditar que é “normal” uma criança pequena, ainda bebê, ser maltratada, agredida fisicamente por um moleque hiperativo e violento que tem quase o triplo do tamanho do neném! E também por considerar “normal” o comportamento irracional de uma criatura que não tem dignidade para ostentar o título de “mãe”.
8 – Obrigado por proteger, apoiar, valorizar e favorecer uma pessoa com passado conturbado e presente desonesto, uma usuária de drogas (maconha e medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central), psicologicamente desequilibrada, problemática; pobre cultural, intelectual e moralmente; amante da noite e da vida vadia, vagabunda e fácil; irresponsável; pessoa desprovida de escrúpulos, manipuladora, simuladora, sem-vergonha, canalha, perversa. Vossa Excelência tomou conhecimento do escândalo que ela fez em uma repartição pública federal, constrangendo o público, os vigilantes e os servidores ali presentes? Por acaso Vossa Excelência também soube o que ela fez em um shopping center da cidade? Não? Simplesmente chegou agredindo verbalmente uma mulher desconhecida, enquanto me dizia: “Você só consegue arrumar mulher como essa aí, velha, na menopausa, que não pode mais ter filhos.” Imagine-se Vossa Excelência no lugar daquela senhora, que é da mesma faixa etária de Vossa Excelência. Imagine-se trabalhando no atendimento a clientes e conversando normalmente com um cliente ou amigo, e de repente aparece uma figura espalhafatosa, agressiva, inoportuna, escandalosa, mal educada, grosseira, e despeja diante de Vossa Excelência palavras terríveis, ofensas, promovendo baixarias e constrangendo Vossa Excelência e a pessoa com quem conversava... E o “louco”, depois de tudo, sou eu? Em um mundo injusto, aqueles que clamam por justiça são chamados de loucos!
9 – Obrigado por facilitar a vida de gente como ela e contribuir para que eu fosse explorado, massacrado, severamente injustiçado e perseguido!
10 – Obrigado, finalmente, por arruinar meus planos de desenvolvimento pessoal e profissional, esmigalhar minhas aspirações quanto a ter uma vida digna e decente e junto do meu filho, evaporar meus sonhos e aniquilar meus ideais...
Sinta-se feliz e realizada! Vossa Excelência parece ter obtido êxito em suas pretensões. E viva a ética e a “Justiça”! Exalte-se a exploração dos mais simples, fracos e humildes! Levante-se a bandeira da discriminação, do preconceito e – por que não? – do racismo! É tão fácil bater em cachorro morto... Alegrem-se, Vossa Excelência, a “mãe” do meu filho e quem mais resolver aliar-se a vocês para comemorar a queda e a ruína deste Zé Ninguém, o otário que vocês elegeram para o papel de bode expiatório! Regozijem-se por negar a uma criança a possibilidade de um futuro com uma vida saudável e plena!
Como diria o Boris: “Isso é uma VERGONHA!”
Sem mais, despeço-me cordialmente e “suplico” a Vossa Excelência que seja mais humilde, humana, coerente, sensata, transparente, correta; menos preconceituosa, agressiva, intolerante; por fim, que seja efetivamente mais justa em suas avaliações e decisões, evitando cometer abusos e erros que resultarão inexoravelmente no ocaso de vidas de outros cidadãos. Homens como eu, que em um momento de fraqueza tornam-se presas fáceis para a maldade inerente a determinadas pessoas detentoras de cargos que lhes conferem certo status, vantagens e, principalmente, poder para interferir de forma trágica e até mesmo com requintes de crueldade nas vidas de outras pessoas.
Vossa Excelência não tem nenhum motivo para temer-me. Eu não sou ninguém, não sou violento, não faço mal a uma mosca. Não me envolvo em brigas e confusões, não interajo com pessoas de má procedência. Infelizmente escândalos e baixarias tiveram início em minha vida a partir dos meus trinta anos de idade, quando um abutre pousou sobre a minha cabeça! Não sou nenhum bandido, filho de bandido, parente de bandido, amigo de bandido. Mas Vossa Excelência sabe bem quem é! Somente espero que tenha discernimento para não se sentir “ofendida” ou “ultrajada” com as minhas palavras. Na verdade o maior ofendido e humilhado sou eu! E, se um dia eu for vítima de mais abusos, como a expedição de um mandado de prisão injusta contra mim, então terei a certeza de que realmente é o fim da linha e minha vida de fato não terá mais o menor sentido...
“Parabéns” à nobre “Justiça” e a muitos dos seus “sensatos” membros! Em vez de combater e punir os bandidos, acolhe-os sob suas asas e favorece-os à custa da desgraça de cidadãos decentes. Persegue e arruína as vidas de homens íntegros! Que belo país é este! Tenho apenas uma palavra para expressar minha sensação diante desse lixo todo: nojo!
Fraudelândia, 05 de abril de 2010.
Atenciosamente,
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