terça-feira, 26 de outubro de 2010

Como dizer ao meu filho que o amo?

No dia 12 de outubro, recebemos o e-mail do PAI Miguel Gonzaga, que não vê nem fala com seu filho há dois anos e nove meses, vitimados pela alienação parental perpetrada pela genitora. Neste e-mail, a foto anexada é o emblema máximo de como muitos pais podem dizer que amam seus filhos. Amordaçados! Uma mordaça que, muitas vezes, o próprio Poder Judiciário ajuda a alienadora a amarrar nas nossas bocas.

Porém, embora as palavras não possam ser direcionadas aos nossos filhos, o sentimento por eles não pode ser cessado, não pode ser “calado”, e isso nos move e continuará movendo nossa luta por uma paternidade digna.
A frase que completava o e-mail, num texto de sua esposa Silvia Emiliano, sintetiza esta nossa premissa: Filho, podem me impedir de conviver com você, mas não de amá-lo.”

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Respeito aos 20 milhões de pais separados

Desembargador do TJSP Dr. Caetano Lagrasta Neto

Caro Dr. Antonio Peleja Veloso Junior,
As ONGs de Igualdade Parental de todo o Brasil e boa parte da mídia estão de holofotes direcionados à pacata cidade de Rondonópolis, interior do MT.

Causou espécie a decisão judicial que declinou competência para não julgar processo de inversão de guarda em uma falsa acusação de abuso sexual, a mais nefasta forma de apresentação da Alienação Parental. Neste caso parabenizamos a decisão do Tribunal que reafirmou a competência e devolveu o processo ao juízo de origem.

A vara da infância da própria Rondonópolis-MT julgou improcedente a acusação, baseada em fartos documentos, testemunhos, vasta jurisprudência e valoroso trabalho da equipe técnica do Fórum de Rondonópolis: psicólogos e assistentes sociais dignos de ser comparados às mais bem preparadas equipes técnicas vinculadas a qualquer Tribunal de Justiça do país, tudo juntado ao processo de inversão de guarda.

Tal espécie ocorreu principalmente pelo fato do juiz referido ser pai, educador e um Estudioso, Professor, Doutrinador, Palestrante e Conferencista (escrever livros, artigos e produzir doutrina)  de Processo Civil, tendo escrito diversos livros e participado de outros sobre o referido assunto.

Mais espécie causou ainda por saber que o referido juízo tem amplo conhecimento além de Processo Civil, da Lei da Alienação Parental. 

Lei que de tão bem formulada, tem o formato de uma receita de bolo: com Ingredientes e Modo de Fazer. Os Ingredientes são as definições legais da Alienação Parental e o Modo de Fazer são as penalidades claramente descritas. Uma lei que "pegou" antes mesmo de ser aprovada e sancionada. (Pois no Brasil infelizmente temos as leis que "pegam" e as "leis que não pegam".)

Dr. Antônio Peleja Jr.

Veja-se entrevista do mesmo ao G1: Portal de Notícias da Globo: "O juiz Antônio Peleja Júnior, da 1ª Vara da Família e Sucessões de Rondonópolis (MT), diz que, dos processos que acompanha, em "pouquíssimos casos os pais têm maturidade de respeitar os direitos da criança". "A alienação sempre existe em menor ou maior grau. A separação deixa mágoas e pai ou mãe passa a tratar a criança como exclusividade sua. (...)Essa nova lei é importante porque descreve quais medidas o juiz deve adotar e traz mais segurança para tratar casos como esse.

A sociedade brasileira, incluídos aí os 20 milhões de filhos de pais separados, estão na expectativa de ver aplicada a Lei da Alienação Parental no processo em tela, com a inversão da guarda e punição do alienador, conforme determina a Lei 12.318/2010.

A criança precisa ser o principal alvo de proteção das varas de família, assim como de toda a sociedade, como determina a Constituição, Código Civil, Estatuto das Crianças e Adolescentes e  demais aparatos legais.

O homem precisa deixar de ser visto com preconceito na maioria das varas de família do país e ser sempre lembrado como um cuidador e educador dos filhos no mesmo nível da mulher, como também determina a Constituição, Código Civil, Estatuto das Crianças e Adolescentes e  demais aparatos legais.

Este preconceito contra a figura masculina precisa acabar, em nome da saúde psicológica e vida digna para os 20 milhões de filhos de pais separados no país. 

Pedimos a todos que vier a ter contato com este e-mail para que ajudem a divulgar a Lei da Alienação Parental e Guarda Compartilhada, reenviando o mesmo a todos os seus contatos. 

Dra. Jacqueline Cherulli

Por nossos filhos e por uma sociedade melhor e mais digna, 
Um abraço fraterno do amigo
Analdino Rodrigues Paulino Neto
Presidente Nacional da ONG APASE -
Associação de Pais e Mães Separados:

e Diretor da Editora Equilíbrio





terça-feira, 19 de outubro de 2010

EFEITO BUMERANGUE...

Filho alienado repudia a mãe e procura o pai.

Este relato chegou até nós por e-mail. O triste relato de um filho que viveu sob a dor de não conhecer nem conviver com o pai por causa da mãe alienadora.

Meu nome é R. e tenho 26 anos, sofri durante minha vida toda com a síndrome da alienação parental, minha mãe engravidou de meu pai e por motivos de desentendimentos a mesma resolveu terminar o relacionamento que os dois tinham, ela não chegou a se casar com ele, mas viveram um namoro por algum tempo, após engravidar e logo depois da discussão os dois se afastaram e ele não ficou sabendo da gravidez, logo ela resolveu seguir sua vida e devido a mágoas, amarguras e conceitos que ela tinha, me condenou mesmo antes que eu chegasse a esse mundo. Logo devido a esses problemas meu nascimento se antecipou,  nasci de sete meses ficando na incubadora até atingir certo grau de normalidade. Logo depois disso fui para casa com ela e comecei a viver e a ser tratado, mas quem me criou apesar da minha mãe sempre esta ali foi minha avó, ela sim me deu carinho, minha mãe nunca me deu amor e até onde eu sei fui um filho indesejado, pois ela e meu avô queriam fazer o aborto. Cresci uma criança com problemas de saúde psicológicos, logo aos sete anos de idade tive uma doença muito grave onde fiquei internado por algum tempo, mas as dores e angústias não paravam por ai, minha mãe me torturava ao não me levar até meu pai, eu via todas as crianças curtindo seus pais, todos com seus pais nos finais de semana e eu ali....Um órfão de pai vivo, tudo isso por uma irresponsabilidade de minha genitora, sempre perguntava para ela quem era meu pai, ela desconversava e me condenava mais ainda com agressões verbais e psicológicas dizendo que eu não precisava de um pai, fui crescendo e cada vez mais perdendo a oportunidade de ter um abraço apertado, um sorriso de um a figura que eu sempre sonhei em ter ao meu lado.
Meu avô sempre foi grosso comigo, ignorante e bruto. Minha mãe nunca fez papel de mãe, tanto é que não tenho nenhuma foto dela comigo no colo enquanto criança, para ela era normal massacrar seu próprio filho, torturando até a última gota e aproveitando de sua incapacidade enquanto criança de procurar seus direitos. Logo parti para adolescência e o descaso se tornou mais ainda, quase nunca me chamava de filho e sempre foi uma pessoa fria e amarga comigo, me deixava viajar para outro estado sozinho e não estava nem ai para o que poderia acontecer comigo, isso eu deveria ter uns 14 anos de idade, cresci vendo as agressões físicas dentro de minha casa e tendo minha visão da vida totalmente distorcida, aos poucos fatos novos foram acontecendo e isso piorou mais ainda minha vida. Ela viajava para o nordeste e me deixava com meus avós, mas eu não tinha atenção, amor nem nada disso, enquanto isso ela estava se esbaldando no Nordeste do país com suas amigas e familiares, durante isso eu estava em casa sofrendo e me acabando mais e mais, fui crescendo e logo resolvi fazer uso de medicamentos anabolizantes, fiz aquilo para ser visto pelas pessoas, para poder receber mais atenção das outras pessoas, cheguei a usar doses 5 vezes maiores do que o normal para um ser humano, quase me matei de tanto usar essas drogas, minha mãe nunca se preocupou com nada, acho que para ela era melhor se eu morresse logo de uma vez, comecei a trabalhar em oficinas mecânicas, trabalhei de garçon, cobrador de lotação, mas quando completei 18 anos conheci uma pessoa  que me fez se apaixonar. Durante esse tempo passei por muitas humilhações dentro da casa dos pais de minha mãe, se é que posso chamar de mãe uma pessoa assim, fui chamado de sem teto, me negaram comida, me expulsaram de casa e sempre fui excluído e mal tratado por esses monstros, a única pessoa que eu gostava muito mesmo era do meu tio, e enquanto isso eu passei por essa tortura que aqui descrevo resumindo pois não consigo passar para o papel, ela continuava a me torturar e me fazer de brinquedo na mão dela, ela não sabe mas eu odeio ela por causa disso, odeio ela por ter me privado de ter um pai, pior ainda porque ela sabe quem é meu pai e não fez e não faz nada para mudar isso, me tortura me maltrata e acaba com minha vida, sorte que casei com a pessoa que citei anteriormente aqui, mas até hoje ela não me ajuda em nada e as vezes penso muitas besteiras, já pensei em torturar ela para obrigar a falar a verdade sobre meu pai, hoje em dia tenho uma doença oftalmológica que me fez ficar afastado do trabalho, atualmente estou pelo INSS, mas esse não é o único problema, sou agressivo, sou portador do transtorno obsessivo compulsivo, as vezes sinto vontade de agredir as pessoas do nada e a cada dia isso piora, todo pela raiva que ela me faz cultivar dentro de meu peito, tudo por causa do ódio que cultivo na alma, eu quero meu pai, quero abraçar meu pai, quero chamar ele de paizão, peço a Deus isso e eu preciso, mas segundo algumas pessoas eu pude descobrir o nome dele completo e onde posso encontrá-lo, mas ela disse que ele faz parte de uma máfia muito poderosa e que pode me matar e destruir minha vida, ela disse que ele é mal e perigoso, ele é uma pessoa de muitas posses aqui em minha cidade, é uma família muito conhecida e que poderia me ajudar a ser curado, poderiam pagar meu transplante e me fazer a viver, as vezes penso em largar tudo e usar minha inteligência para o mundo do crime sabe, para entenderem como anda meu estado psicológico irei confessar algo a vocês, sou fã do traficante Nem, da Rocinha... Pois vocês viram o que ele fez para ajudar o próprio filho? Conheçam a história dele que irão entender, sei que isso é coisa de louco, ser fã de um traficante é um fim da picada, por isso peço ajuda a vocês, não quero desviar minha conduta e colocar para fora tudo de mal que a pessoa que se diz minha mãe fez para mim, mas sinto que estou no limite de minhas forças do bem, tenho ficha limpa, mulher e uma linda filha para criar, mas o fantasma de quem é meu pai esta me assombrando cada vez mais forte, o ódio pela minha mãe só aumenta com os passar dos dias, sei quem é meu suposto pai mas tenho medo de chegar até ele pelo que ela falou, mas ele não parece ser o que ela disse, ele é um grande empresário, não é isso tudo, mas o medo me atormenta, todas as noite sonho com eles m perseguindo, tudo isso por causa do que ela m falou a vida inteira, tenho o nome completo dele, endereço, telefone, mas ele não vai acreditar em mim quando eu chegar até ele, quero fazer um exame de DNA para me livrar desse fantasma e poder chamá-lo de pai, mas preciso de pessoas para mediar a situação me ajudem por favor, eu sofri coisas que não consigo citar aqui, a síndrome me afligi a cada segundo de vida, por favor me ajudem!

Termino essa com a esperança de ser atendido, moro em Brasília! 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das crianças... dia de tristeza.


Para muitos pais e filhos este dia é só mais uma chaga a arder na luta desigual por uma convivência impossibilitada pelo genitor alienador, na maioria esmagadora dos casos, a mãe. Crianças que não receberão sequer um abraço ou o esperado presente do PAI; e ainda ouvirão frases do tipo: "Ele nem lembrou de você. Não veio te ver nem te dar nada." 


Infelizmente, a luta está distante de acabar. Leis, manifestações, documentários, palestras... tudo ainda é inócuo! A luta cresce, mas por outro lado novas formas mais radicais de alienação parental surgem como zumbis indestrutíveis que e alimentam da nossa dor. A falsa denúncia de abuso sexual ainda é eficiente, pois o pai afastado por anos perde afinidades, difíceis de serem recuperadas mesmo após ser verificado o sórdido ardil.


Enquanto alienadoras não forem punidas seriamente, com perda de guarda e outras sanções, o judiciário será apenas uma massa de manobra utilizada por estas mães para afastar pai de filho, pois que o preconceito contra o pai torna  a Justiça cúmplice da criação cada vez mais profícua de órfãos de pais vivos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Palestra: NOVA LEI DA ALIENAÇÃO PARENTAL na EMERJ_RJ


O Diretor-Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ, e a Presidente do Fórum Permanente de Direito de Família, Desembargadora Katya Maria Monnerat Moniz de Aragão DaquerCONVIDAM para a Palestra: “NOVA LEI DE ALIENAÇAO PARENTAL E A INTERVENÇAO DO JUDICIÁRIO: ATUAÇÃO DO ADVOGADO ,PSICÓLOGO, MINISTÉRIO PÚBLICO E JUIZ”, tendo como palestrante a Doutora em Direito Civil pela UERJ, Mestre em Direito Privado pela PUC Minas, Professora de Direito de Família e Sucessões no Centro Universitário UNA e da Pós Graduação da PUC Minas, Diretora do IBDFAM e Advogada,Dra. Ana Carolina Brochado Teixeira e, como debatedoras,  a Advogada especialista em Direito de Família, Psicóloga e Professora Universitária, DraAlexandra Ullmann; a Psicóloga do TJRJ e Professora da Escola de Administração Judiciária- ESAJ,Dra. Glicia Barbosa de Mattos Brazil, e a Procuradora de Justiça e Professora do Curso de Pós Graduação de Direito Especial da Criança e do Adolescente da UERJ, Dra. Kátia Regina Ferreira Lobo Andrade Maciel. O evento realizar-se-á em 21 de outubro de 2010, das 10:00h às 12:00h, no Auditório Antônio Carlos Amorim- EMERJ, sito na Av. Erasmo Braga, 115, 4º andar, Centro-RJ.