terça-feira, 29 de março de 2011

Justiça do Rio manda soltar pai da menina Joanna

Ele foi preso em outrubro de 2010 sob acusação de tortura.
Segundo o TJ-RJ, ainda cabe recurso.


Em decisão divulgada nesta segunda-feira (28), o juiz Alberto Fraga, titular do 3º Tribunal do Júri, mandou soltar o advogado e técnico judiciário André Rodrigues Marins, preso desde outubro sob a acusação de tortura e morte da sua filha Joanna Marcenal, de 5 anos. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ainda cabe recurso.
A menina morreu no dia 13 de agosto de 2010, de acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), vítima de meningite, contraída pelo vírus da herpes, após 26 dias em coma.

Antes, ela foi atendida e liberada num hospital na Zona Oeste, por um falso médico, que está preso desde 28 de fevereiro. A pediatra Sarita Fernandes, que contratou Alex Sandro da Cunha - o falso médico - chegou a ser presa em 2010, mas a Justiça revogou a sua prisão em dezembro.

Em depoimento à policia, Alex afirmou que após a morte da criança foi orientado pela médica a deixar o país. Ele confirmou parte das denúncias do Ministério Público do Rio (MP-RJ) e disse que se apresentou à médica usando o nome verdadeiro. Ele responde por exercício ilegal da medicina.
Leia a Decisão na íntegra em: http://casojoannamarcenal.blogspot.com/

Um comentário:

  1. A situação para mim fica mais grave ainda, porque sabe-se que o trauma psicológico ( isolamento brusco da mãe e de um lar onde estava perfeitamente ajustada) por si somente pode ter efeito na baixa da defesa imunológica, e some-se a isso os maus tratos, e mesmo que fosse apenas a falta de assistência, e tem-se um quadro, ao meu ver, de tortura seguida de morte sim.Mas não me conformo sair impune a omissão ou descaso de uma decisão atabalhoada, desfundamentada, brutal do Judiciário, que, ao meu ver serviu a um resultado esperado, previsto e aceito, pelas circunstâncias. Quantas Joannas ainda sofrerão as barbáries do calvário por conta do despreparo de quem arranca bruscamente um criancinha frágil dos braços maternos, onde comprovadamente recebe carinho e assistência e as precipita ao desconhecido sem maiores investigações? No caso de Joana, pior ainda, nos braços de quem se mostra pelo histórico, no mínimo desequilibrado e desajustado socialmente.

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