quinta-feira, 23 de junho de 2011

Caso Dora: quando o ódio entre o pai e a mãe sobrepuja o amor pela filha.

Nilson Falcão


Jonas Golfeto, o pai e Dora, a filha. (Foto: You Tube)

O programa PROFISSÃO REPÓRTER do dia 30 de maio teve como tema o embate de pais e mães pela guarda dos filhos. Nele foram apresentados três casos, dos quais dois chamaram a atenção. Num deles uma juíza de vara de família compartilha a guarda dos filhos com o ex- marido, o que é aprovado por todos, inclusive pelas crianças, que dizem que gostam muito de ter duas casas! O outro caso chama atenção por suas peculiaridades. Um pai, o ator Jonas Golfeto, detentor da guarda da filha, não via a menina, de nome Dora, há mais de quatro anos porque a mãe desta, a jornalista Adriana Mendes, fugira com a criança da qual não detinha a guarda após pegá-la para a visitação, praticando crime de subtração de incapaz. O programa mostrou o pai indo pegar a filha diretamente na escola com oficial de Justiça e advogado. Este caso foi uma espécie de “desfecho” de uma reportagem apresentada em junho do ano passado, no qual o pai lamentava não ver a filha e expunha seu intenso sofrimento por esta condição. Naquela reportagem, foram tentados contatos com a mãe da criança, mas ela, praticamente foragida da Justiça, não quis se manifestar de forma alguma.


Jonas, pelo que se viu na reportagem, após ter a filha novamente sob sua posse, mudou de endereço e não permite que Adriana tenha contatos com a filha. Adriana, numa mudança de postura, agora se dispõe a falar com a imprensa, dando justificavas absurdas para sua atitude transloucada de sumir com a filha impedindo contatos da menina com a família paterna por mais de quatro anos. Ela agora se coloca no papel de vítima, dizendo-se imersa em profundo sofrimento por estar sem ver a filha.

O caso é emblemático do ex-casal que mergulhou tão profundamente no ódio um pelo outro que acabou por deixar esse sentimento negativo sublimar o amor pela própria filha, passando a disputar esta como um troféu. Percebe-se, pela simples exposição dos fatos, que nenhum dos dois, nem o pai nem a mãe, amam esta criança verdadeiramente, pois o egoísmo e o rancor de ambos são sempre maiores. A mãe demonstrou seu extremado sentimento de posse raptando a filha, usando o canhestro argumento de que estava “protegendo” Dora dos embates judiciais, tirando da filha o direito constitucional de plena convivência familiar com seu genitor sem se preocupar com o sofrimento que tal afastamento poderia impor ao pai da menina e aos prejuízos implicados à criança. Criou um blog no qual relata toda sua angústia por estar afastada da filha, mesma dor que ela não teve remorso algum de acometer ao pai da criança por quatro anos e cinco meses. Coloca-se ainda como a heroína que ainda irá salvar a filha das garras do pai-monstro. Já o pai, agora dá o troco, demonstrando o mesmo descaso com os anseios da filha, que obviamente é o de ter contatos com sua mãe. Usa o conhecido expediente alienador de mudança de endereço e pouco se expõe já que agora o jogo torpe virou a seu favor. Tenta tirar de Dora a referência materna numa visível atitude vingativa contra a genitora. E assim, em meio a toda essa insanidade, onde os papéis de algoz apenas se alternam, o ódio, o egoísmo e o orgulho são os sentimentos menores que permeiam e conduzem a vida desta pobre menina, a verdadeira e única vítima, numa infância que agoniza por ter seu direito de convivência familiar desrespeitada por seu pai e sua mãe.


O sentimento de posse destoa da prática do amor; o sentimento de posse apequena o que existe de mais sagrado no exercício da paternidade ou da maternidade: dar a criança o direito, o deleite e o encanto de amar pai e mãe com a mesma intensidade, o que é fundamental para sua hígida formação. O pai ou a mãe que se afunda no lodo da intolerância é uma pessoa carente, tem falta de amor próprio e por isso é inseguro em dividir o amor do filho. Se não houver intervenção terapêutica certamente viverão num eterno ciclo de intransigências e retaliações.

Eis o tipo de caso no qual o Poder Judiciário deveria intervir energicamente e, visando o bem-estar desta criança, impor a mediação/terapia familiar na qual o casal deveria buscar, ao menos de forma diplomática, garantir que esta criança pudesse conviver com o pai e a mãe de forma equilibrada e por tempo igualitário, sob pena de que, aquele que não concordasse com a terapia, perdesse seus direitos amparados pelo Poder Familiar, pois, estaria demonstrando que não se preocupa com a filha, e sim em manter a postura litigante.

O caso é só mais um entre tantos parecidos. E, enquanto o Estado Juiz não tomar uma postura mais firme, impondo o que é melhor para a criança (como já acontece nas varas de família dos EUA), crianças terão sua infância condenada, como a pequena Dora.

Nilson Falcão é presidente da ONG Pais Por Justiça e pai do Allan.

20 comentários:

  1. Amigo Nilson,

    Parabéns pela posição equilibrada e esclarecedora do Caso da Menina Dora e do desequilíbrio de pais que usam os filhos como mercadoria de troca e de troféu em disputas judiciais sem se importar com o direito sagrado das crianças, jovens e adolescentes de convivência com ambos os pais e suas respectivas famílias.

    Informo que coloquei o seu texto no Blog da ONG APASE, que pode ser acessado do nosso site www.apase.org.br

    Um abraço fraterno e parabéns por sua incessante luta

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  2. Caro Nilson... lamentável! Vc não me conhece e eu não admito que vc ouse julgar meu amor por Dora. E tem mais, tira minha imagem desse seu blog, é um pedido! Vc é mais uma vítima que pensa que tudo que sai na Globo é verdade absoluta... pior ainda quem julga esse comentário algo equilibrado e esclarecedor. Busquem a verdade antes de escrever qualquer coisa... a única verdade é que Dora é uma vítima e, graças ao seu genitor que não se importa em nada em expor a filha, está sempre aí, na boca e nas palavras de quem não sabe nada dela. Lamentável...

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  3. Ah, tá, meu comentário só será postado após ser aprovado... grande democracia e direito de expressão esse...

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  4. O judiciário é o grande responsável pelo elevadíssimo número de crianças, jovens e adolescentes vítimas da Alienação Parental no Brasil: 16 milhões.
    Enquanto os Magistrados comprometidos com nossas crianças, psicanalistas, psicólogos, etc. apontam o caminho da Guarda Compartilhada para minorar os problemas da Alienação Parental o BAIXO CLERO do Judiciário brasileiro faz vistas grossas e continua no comodismo comprometendo as vidas das nossas crianças.

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  5. Essa mãe já perdeu a razão e a noção há muito tempo...

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  6. "Adriana Mendes disse...
    Caro Nilson... lamentável! Vc não me conhece e eu não admito que vc ouse julgar meu amor por Dora. E tem mais, tira minha imagem desse seu blog, é um pedido! Vc é mais uma vítima que pensa que tudo que sai na Globo é verdade absoluta... pior ainda quem julga esse comentário algo equilibrado e esclarecedor. Busquem a verdade antes de escrever qualquer coisa... a única verdade é que Dora é uma vítima e, graças ao seu genitor que não se importa em nada em expor a filha, está sempre aí, na boca e nas palavras de quem não sabe nada dela. Lamentável..."
    26 de junho de 2011 13:13

    Ah, tá, meu comentário só será postado após ser aprovado... grande democracia e direito de expressão esse..."
    26 de junho de 2011 13:14

    Cara Adriana, seu pedido foi considerado e atendido. Seus comentários também foram devidamente postados _ a mediação deste blog só refuta comentários ofensivos. Opiniões, concordando ou não com nossos textos, serão sempre respeitadas e postadas sem qualquer censura. Quanto ao texto, ele obviamente não se norteia apenas na reportagem da Rede Globo, mas na observação dos fatos, onde a alienação de ambos os lados é evidente. Mas não pense estamos aqui apenas para criticar; pelo contrário, nos colocamos à disposição para ajudá-la no que for necessário, visando o bem estar da sua filha, a maior vítima de toda essa loucura.

    A mediação

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  7. Nilson,

    "Percebe-se, pela simples exposição dos fatos, que nenhum dos dois, nem o pai nem a mãe, amam esta criança verdadeiramente..."

    Acredito que nenhum de nós pode afirmar isso sobre o pai ou sobre a mãe. Podemos concordar ou não com suas atitudes, mas não temos acesso a seus verdadeiros sentimentos. Acho muito desrespeitoso afirmar que um pai ou uma mãe não ama seu filho, sem viver na pele o que eles estão passando.

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  8. Olha, "desrespeitoso" é deixar o pai sem ver a filha por mais de 4 anos, assim como é desrespeitoso não permitir que a mãe veja a filha agora. Acho uma frase do Nilson emblemática: "O sentimento de posse destoa da prática do amor". Dizer que ama é fácil... praticar esse amor colocando-o acima do ódio e da possessividade são outros quinhentos. O texto é muito bom e espero que sirva ao menos pra mexer com a consciência deste pai e desta mãe, que realmente não precisam de críticas, mas de ajuda.

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  9. Olá!
    Tbem não concordo muito com esse post, claro que essa mãe ama a filha!! E o pai tbem deve amar. O que acontece é que esse judiciário parece mais incentivar o conflito entre as partes do que mediar, resolver.
    É uma crueldade com a criança ter que ficar afastada de um dos pais...mas li o blog da Adriana, li inteiro, e fiquei do lado dela. Tirei minhas próprias conclusões antes de dizer minha opinião.
    A Adriana se precipitou em alguns momentos por puro desespero de ficar afastada da filha. Ela teve depressão e foi condenada por isso...um absurdo!
    Um abraço!

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  10. Caro Nilson
    Antes do pai da Dora apanha-lá no colégio em Santos foi tentado guarda partilhada através da promotoria, mas Adriana recusou a proposta feita. Não quiz morar em São Paulo, local de trabalho do Pai. No dia 9 de maio ultimo o Juiz da vara da familiaem Ribeirão Preto, marcou para que fossem estabelicidos as visita da Mãe Adriana com a filha Dora , mas Adriana não compareceu para ser citada e começar ver a filha. No que entendo nesse caso seu único desejo é que o pai fica sem participar da crescimento da filha. AINDA INFORMO QUE ELA SE NEGA A FAZER TRATAMENTO INDICADO POR PERITO DA VARA DE FAMILIA E O PAI DE CRIANÇA DEVIDO TODO ESSE SOFRIMENTO SE SUBMETE A TRATAMENTO PSICOTERÁPICO HÁ MAIS DE DOIS ANOS. ELA AINDA TEM OUTRA FILHA COM OUTRO SENHOR NO QUAL OCORRE PROCESSO SEMELHANTE O DA DORA, SERIA O CASO MIRANDA POIS ESSE É O NOME DA SEGUNDA FILHA NA QUAL CONHEÇO MELHOR O CASO
    DESCULPE, MAS NESSA SITUAÇÃO TEM MUITO MAIS A SER ESCLARECIDO, SÃO DUAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE UMA MÃE MUITO DOENTE
    GRATO

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    1. Esse anônimo conhece melhor o caso Miranda? Como ousa transformar Miranda em caso? Anônimo covarde, parece o psiquiatra infantil José Hércules Golfeto, que escreve de repente em Caixa Alta! Então, se Jonas trabalha em São Paulo por que levou a filha para morar em Ribeirão Preto com os avós? São MAIS DE 15 MESES sem contato com minha filha!!!! Não a deixam nem conversar no msn com os amigos q ela tinha!!! Essa família está fazendo lavagem cerebral na minha filha!!!! É avô psquiatra, avó psicóloga e tia psicóloga!!!! E o Jonas... que eu nem sei o que faz e quem é!!! Não sei nada da minha filha. Fui tentar conversar e chamaram a polícia!!! Até esse avô, com mais de 70 anos, foi fazer BO contra mim!!! Me aniquilaram na vida da minha filha! Não sei mais quem é Dora!!! Dá para entender agora porque eu passei 4 anos e 5 meses junto a ela? Para que ela pudesse ter mãe!!!! Dora tem mãe! No dia das mães não me deixaram falar com ela. No Natal desligaram na minha cara!!! Dora tem 10 anos, se continuar assim, só nos veremos quando ela for maior de idade...

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  11. A grande verdade é que essas “mães” se acham donas de seus filhos pelo simples fato de tê-los gerado. Assisti à reportagem e percebe-se o quanto a sra. Adriana é desequilibrada e egoísta, tentando justificativas absurdas para seus atos. Então ela não devolveu a filha para o pai porque disse que a criança pediu para não ir?! Quantas vezes vi meu enteado dizer ao meu marido que não queria retornar à casa da mãe após a visita e ele arrumá-lo conversando, explicando que era necessário voltar pra casa da mamãe e acabar convencendo a criança. Por mais que esta senhora tente se explicar ela só consegue se enrolar mais. Seu blog é uma sucessão de argumentos distorcidos no qual ela é sempre vítima, mesmo quando faz o mal. Agora no comentário acima são mostrados mais detalhes do caso: A sra. Adriana recusou a guarda compartilhada, não foi em audiência para regular sua visita e o que é pior, se recusa a fazer o tratamento ao qual visivelmente necessita por ser pessoa visivelmente desequilibrada. Mais grave ainda é saber que sua outra filha passa pelo mesmo processo de alienação parental. Realmente o caso ainda precisa de maiores detalhes, que certamente não serão encontrados no blog dessa sra.

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  12. Caraca!!!! Não sem quem é esse anônimo (geralmente anônimos são covardes que temem se expor e se identificar), mas deve ser o proprio Jonas ou o advogado dele. Primeiro, nenhum perito de lugar algum me indicou tratamento. Quem costumava dizer isso era José Hércules Golfeto, psiquiatra infantil, pai de jonas e avô de Dora. Curioso que o anônimo sabe que agora corre um processo em Ribeirão Preto! Mais curioso ainda é que o pai de DOra mora em Sâo Paulo!!!! Isso o anônimo também falou. O bonzinho Jonas insistiu para que eu mudasse de Santos para São Paulo, porque era longe!!! Mas pegou a filha e despachou para Ribeirão Preto!!!Ele pegou a filha e levou para morar com os avós, tamanha era a saudade que sentia de minha amada Dora! Bom, ao menos ele atesta sua total incapacidade de cuidar de Dora.Sobre minha segunda filha, nossa, quanta desinformação! Essa pessoa que diz conhecer melhor a história da minha segunda filha talvez desconheça que estou atrás do pai da menina para que ele reconheça a paternidade. Existe um processo sobre isso!!!! Por ironias da vida, um pai quer tirar minha filha, o outro nem quis conhecer. E mais irônico, minha segunda filha, sem pai é MUITO MAIS FELIZ! Palavras de Dorinha, sempre tão sábia. Esse anônimo não sabe de nada e ainda diz conhecer melhor a história de minha segunda filha... ai, anônimos, sempre tão inconsequentes... é tão fácil se esconder no anonimato.

    E saibam, críticos de plantão, que hoje completa 5 meses que a família Golfeto, os avós bonzinhos com quem Dora mora hoje, não deixam sequer ela falar ao telefone comigo! Nem com a irmã...

    E essa tal Amanda Rosset não deve ter filhos! E acredita em tudo que um anônimo diz. Obrigada a vocês por lerem meu blog, que está bombando em vários países e já recebeu convite para tornar-se um livro! Continuem lendo e criticando e postando! Muito obrigada!

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  13. Ah, sim, o "anônimo" tão bem informado distorceu um fato. A tal audiência do dia 9 de maio (esse anônimo só pode ser o Jonas, escreve "quiz" com z, sabe as datas e ainda inventa sobre minha segunda filha, que ainda bem, jamais colocará seus olhos sobre ela!) não houve, foi cancelada! Eu estava lá! E não foi para estabelecer visita coisa nenhuma! Inclusive, o anônimo esqueceu de escrever que, enquanto o promotor Alfonso Presti tentava sim uma forma de resolver tudo, deixando a guarda comigo e o pai visitando, esse pai, tão generoso, entrava com uma ação para Destituição do Poder Familiar!!!!! Pedia, inclusive, que tirasse o meu nome da certidão de nascimento da Dora, tipo mãe desconhecida... ah, mas nada como o tempo... Dora vai crescer, já está crescendo e tenho tudo isso guardado, quando ela souber tudo o que o pai tentou para nos separar... só espero que o coração puro da minha filha não seja corroído pelo ódio da família Golfeto. Saudações Santistas!

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  14. Escrevi no meu blog www.etudoverdademesmo.blogspot.com sobre tudo isso, principalmente para vc, anônimo, para Nilson e para quem me chamou de doente...

    o posto é Heroína!

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  15. Uma mãe que cria a Filha dando: abrigo, alimentação, escola, proteção e muito amor pode ser chamada de doente. A presidenta Dilma é Doente, As juizas e Juizes deste pais são doentes, As mães de todos que estão a favor do Golfetinho São todos doente, então eu também sou doente, Viva os doentes deste Brasil que cuidam de suas criassssssssss.

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  16. dificilmente será aprovado

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  17. Há algum tempo venho acompanhando esse caso... Estranho chamar de "caso" uma serie de equívocos de duas boas pessoas, que infelizmente deixaram o amor que sentem pela filha se transformar em alimento para o ódio que sentem um pelo outro. Eu conheço as duas partes, por isso, cara Adriana, nao vou me identificar. E e por conhecer as partes, e por ter filhos, que me dou o direito expressar aqui meu lamento! Lamento muitíssimo pela pobre Dora! Uma menina que sofre com certeza por conta da imaturidade dos pais. Adriana tenho certeza sempre tentou ser uma ótima mãe. Uma mãe que, seguindo ciúme com proteção, acabou confundindo-os com rancor e ciúme. E por isso, nesse ato muiiiito imaturo, acabou tirando a filha do convívio do pai. Mas, de novo, qual mãe, se ama o filho que tem, nao teria feito isso? Nao creio que eu possa dizer que NUNCA faria isso... Principalmente no calor dos fatos. Mas deixar a filha afastada do pai por quatro anos... Bem, quatro anos já nao pode ser considerado "calor dos fatos" portanto acredito que aí a imaturidade decidiu a sorte dessa pobre menina. Por outro lado conheço o Jonas também. E sei que ele realmente nunca foi um bom candidato a pai. Nunca foi responsável, sempre viveu as custas dos pais, sempre foi um "bom Vivian", conhecido no meio teatral como um chato por causa de sua pouca disponibilidade em escutar... Enfim, devo admitir que ele e uma das pessoas mais arrogantes que eu conheço. E infelizmente essa arrogância, essa pouca disponibilidade em ouvir, acabou se convertendo em um sentimento de vingança que hoje regula a vida dessa pobre menina. Mas afinal, será que eu poderia dizer que NUNCA faria isso? No "calor" da situação nao posso dizer que nunca faria.

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  18. Mas agora, passado já um ano, nao acho que possa chamar de "calor da situação". Sei também que Jonas deve estar tentando ser o melhor pai possível para Dora.
    Somostodos humanos e vivemos num mundo que nos obriga a tomar certas decisões e a reagir algumas vezes de formas que nao estão diretamente de acordo com o nosso verdadeiro caráter. Esse e o caso! Duas pessoas de bom coração que tiveram uma filha linda juntos, e que perderam a si mesmos na disputa pelo amor e atenção dessa filha, sem perceber que toda crianca, tem amor de sobra pra mãe e pai (e avo, tio, amigo, cantores, atores de novela, etc...)
    Que mãe poderá afirmar que, na situação delicada de se ver em casa sozinha com um bebe, nunca teve vontade de sair correndo, fugir por nao agüentar mais a súbita enorme responsabilidade de cuidar de um filho?
    Que pai poderá afirmar que, na situação opressora de se ver tendo que construir uma base solida para sua família, nunca teve que sacrificar seu tempo e sua presença, e acabar se ausentando dessa mesma família?
    Em todo caso tomo meu partido. Fico do lado de Dora. Uma menina que nao poderá ser realmente feliz enquanto seus pais nao decidirem assumir seus erros e mudar essa história. Perceber que no coração dela há espaço para ambos.
    Decidirem sacrificar realmente a si mesmos e a seus rancores para dedicarem a Dora o amor que sentem por ela. Espero que ambos leiam. Espero que entendam que só decidi comentar aqui porque gosto muito da Dora e desejo a ela muito amor de mãe e muito amor de pai! Espero que Adriana e Jonas redescubram a grandeza de seus corações e permitam que o passado fique no passado. Que parem de se insultar publicamente, que entendam que nenhum deles tem razão, e será inútil lutar para sempre para conseguir a razão... Ela nao pertence a nenhum de vocês. Os dois erraram, os dois sao humanos... Os dois amam a Dora, os dois, se quiserem, podem tentar recomeçar...dar a Dora a possibilidade de cicatrizar algumas das feridas que ela já carrega, e especialmente, nao machuca-lá mais. Que eles reabram o dialogo, que deixem seus evos de lado, pelo bem da filha deles e pela honra do verdadeiro caráter e bom coração que os dois tem.

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  19. Nessas buscas que a gente dá no google parei aqui de novo... e de novo li todas essas críticas... só para constar: Dora foi levada há mais de 15 meses e nunca deixaram q nos falássemos ao telefone, nunca mais nos vimos... acho que a Justiça já nos puniu o suficiente, não? Nem falo mais da outra parte aqui, como bem comentou outra anônima acima, q diz conhecer ambos e parece mesmo conhecer, a outra parte não é aberta ao diálogo e é a criatura mais arrogante que já conheci. Gostaria muito de parar de fazer insultos públicos, mas sou insultada diariamente. A outra parte tem apoio judicial para manter essa situação para sempre. Agora é a Justiça que tira a mãe de Dora... nunca tive a intenção de separá-lao do pai. No início pedi manutenção de guarda, com visita do pai! Nunca entendi pq ELE fez essa celeuma, inventou fatos para entrara com agravos.. tirou Dora de mim, eu me vi obrigada a vê-la em Visitário, senão não nos veríamos mais... Esquecer o passado? Ok, esqueço... mas e o presente? O presente é a total ausência de Dora, nos mataram uma para o outra! Esqueço o passado e faço o que? Vivo o presente sem ela? Espero um futuro incerto? Sem prazo, sem data? Pq eu mais sofro? Por Dora, nos poucos emails curtos que conseguiu me mandar, só fala da imensa saudade e amor que sente de mim e de Miranda. Vejam: ela nunca mais viu ninguém! Nem irmã, amigos, ninguém... arrancaram tudo dela e querem fazer com que nos esqueça! Os avós colaboram, só aumentam o problema... já deixei muita coisa de lado pela Dora, meu ego? Ele já era! Se esse anônimo realmente me conhece, sabe que passei 4 anos e meio longe de tudo, da minha profissão, da minha carreira, de aparecer na mídia... deixei tudo para levar uma vida tranquila com Dora! Até ela sabia q o dia q o pai nos encontrasse nunca mais nos veríamos. ELe já tinha feito isso antes... sofro demais por Dora, por ter a infância ceifada, por ter tantas cicatrizes e ser tão criança... meu único alento é que tenho outra filha e continuo exercendo a maternidade, pois Jonas Golfeto me tirou o direito de ser mãe, há muito tempo, se o anônimo acompanha a história sabe, ele tentava isso. Começou em 2005, está tudo no blog, aproveito sim para divulgá-lo, pq assim como eu, inúmeras mães tem seus filhos arrancados por esse tipo de arrogância e egoísmo. Teremos uma geração partida ao meio...
    www.etudoverdademesmo.blogspot.com
    Sim, li, me emocionei e espero q Jonas também leia esse post. Eu me emociono todos os dias, sinto minha vida acabando nesse processo... a vida é curta, muito curta e acaba rápido...

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