sexta-feira, 1 de julho de 2011

Juíza de Vara de Família convive com a experiência da Guarda Compartilhada na própria família

Juíza  Fernanda Pernambuco - Foto You Tube.

A juíza FERNANDA DE ALMEIDA PERNAMBUCO, titular da Vara de Família da Comarca de Santo André, dá um exemplo de bom senso, serenidade e, acima de tudo, amor e respeito pelos filhos menores ao compartilhar a guarda destes de forma harmoniosa com o pai dos adolescentes, Roberto Moron. Os filhos do seu  primeiro casamento, duas garotas e um garoto, que passam períodos alternados em casas diferentes, apóiam totalmente a rotina de ter dois lares, numa forma de convivência no qual todos saem ganhando.

A Dra. Fernanda Pernambuco é juíza há 18 anos e, desde 2005 é a juíza titular Vara de Família de Santo André. No programa Profissão Repórter de 31 de maio (assista aos vídeos na postagem sobre o programa), nos mostrou um pouco da rotina e seus filhos, que convivem equilibradamente com ela e com o pai das crianças, inclusive com alternância de lares, numa saudável e bem-sucedida guarda compartilhada. No programa as crianças falam da felicidade de viverem com harmonia alternando a moradia em duas casas. Gabriela Pernambuco, a filha mais velha, afirma que no começo achou que seria a pior coisa do mundo, mas que agora gosta e prefere a convivência compartilhada. A outra menina do trio, Carolina, diz que a única desvantagem na atual situação é que seus pais não estão mais juntos; ou seja, uma “desvantagem” que não tem a ver com a guarda em si.

Gabriela Pernambuco: a adolescente gosta e prefere conviver em dois lares.

O que também é interessane na reportagem é a rotina da juíza no fórum de Santo André, onde constata que o maior problema dos casos de família não é o pagamento de pensão, mas a guarda/visita dos filhos. “Os processos que envolvem maior litigiosidade são os que envolvem guarda e visitas até porque envolve muito o emocional das pessoas que estão se divorciando ou se separando.” _ diz a meritíssima.

O opróbrio da alienação parental também assola aquela vara de família, como a juíza deixa claro ao dialogar com um pai durante uma audiência filmada pela equipe de reportagem: “Ela (a mãe) não impede a convivência do senhor com os meninos? Então o Sr. tem sorte, porque em muitos casos o que a gente tem aqui ocorre exatamente o contrário: os pais querendo conviver e isso não sendo permitido.”

Importante  de se chamar a atenção também é com relação à postura da magistrada diante das decisões que envolvem o futuro da criança após a separação dos pais. Quando perguntada qual seria a principal preocupação nas disputas da guarda, a juíza assevera: “A regra principal é o bem estar da criança e do adolescente. E uma outra regra que eu pessoalmente aplico é que esse bem estar, na maior parte das vezes, não é possível de se atingir sem que se garanta a plena convivência com os dois (genitores)."

A juíza Fernanda Pernambuco dá ótimos exemplos como mãe e como juíza a serem seguidos.

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