Daniela e Karla Mendes com a foto do pai.
O jornal carioca O DIA do último domingo trouxe matéria da jornalista Pâmela Oliveira sobre a SAP: “Síndrome do cordeiro em pele de lobo”. Leiam a matéria on line neste link:
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2010/4/a_sindrome_do_cordeiro_em_pele_de_lobo_73090.html
O mais comovente nesta matéria, no entanto, não aparece na edição on line, é o angustiante relato da jornalista e advogada Karla Mendes, 39 anos, alienada do pai juntamente com a irmã. Reproduzimos:
“Cresci ouvindo que meu pai não prestava, não gostava de nós e que minha mãe fugiu porque faltava comida e porque ele queria matá-la. Eu morria de vergonha de ser filha de alguém tão malvado e que nem ligava para mim. Insistia para que eu chamasse meu avô e, depois, meu padrasto de pai. Diziam que, caso contrário, eu não ganharia presentes. Um dia meu pai apareceu em casa. Parte de mim queria aquele pai, mas a outra estava com muita raiva. Ele disse que nos veríamos no dia seguinte e minha mãe avisou que ele nos levaria para jantar. Minha mãe e eu esperamos horas, prontas, ansiosas até que minha mãe cravou: “Ele não vem. “Avisei que ele não prestava.” Anos depois descobri a farsa: para meu pai, ela havia combinado um passeio na praia. Depois ela ligou dizendo que eu não queria vê-lo. Tão intensa quanto a dor de se sentir abandonada ou ser filha de um sujeito mal é a de saber que se foi enganada pela própria mãe. Hoje meu pai é confidente de todos os meus momentos de vida.”
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2010/4/a_sindrome_do_cordeiro_em_pele_de_lobo_73090.html
O mais comovente nesta matéria, no entanto, não aparece na edição on line, é o angustiante relato da jornalista e advogada Karla Mendes, 39 anos, alienada do pai juntamente com a irmã. Reproduzimos:
“Cresci ouvindo que meu pai não prestava, não gostava de nós e que minha mãe fugiu porque faltava comida e porque ele queria matá-la. Eu morria de vergonha de ser filha de alguém tão malvado e que nem ligava para mim. Insistia para que eu chamasse meu avô e, depois, meu padrasto de pai. Diziam que, caso contrário, eu não ganharia presentes. Um dia meu pai apareceu em casa. Parte de mim queria aquele pai, mas a outra estava com muita raiva. Ele disse que nos veríamos no dia seguinte e minha mãe avisou que ele nos levaria para jantar. Minha mãe e eu esperamos horas, prontas, ansiosas até que minha mãe cravou: “Ele não vem. “Avisei que ele não prestava.” Anos depois descobri a farsa: para meu pai, ela havia combinado um passeio na praia. Depois ela ligou dizendo que eu não queria vê-lo. Tão intensa quanto a dor de se sentir abandonada ou ser filha de um sujeito mal é a de saber que se foi enganada pela própria mãe. Hoje meu pai é confidente de todos os meus momentos de vida.”
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