ORIENTAÇÕES AOS PAIS
• Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.
• Manter bom relacionamento com a vizinhança.
• Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.
• Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
• Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.
• Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
• Evite deixar o seu filho em casa sozinho.
• Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.
• Faça com que as pessoas, que necessitam de atenção especial, que vivem sob sua responsabilidade tenham sempre consigo (no bolso ou gravado em uma medalha) seus dados de identificação.
• Observe o comportamento do seu filho, ficando atento às possíveis mudanças.
• Conheça o tipo sangüíneo e o fator RH da criança.
• Seja amigo do seu filho, deixando-o à vontade para confidenciar-lhe os seus problemas ou vitórias.
ORIENTAÇÕES ÀS ESCOLAS
• Não permita a saída de criança com pessoa não autorizada pelos responsáveis.
• Observar o ambiente nas proximidades da escola, comunicando qualquer fato suspeito, imediatamente, à Polícia.
ORIENTAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE
• Observar, durante o atendimento, o comportamento dos responsáveis pelas crianças e, caso percebam alguma coisa estranha e dificuldades deles em prestar informações sobre o próprio filho, comunicar a suspeita à Polícia.
ORIENTAÇÕES ÀS INSTITUIÇÕES (ABRIGOS, HOSPITAIS)
• Registrar os dados do menor ou adulto quando eles derem entrada na instituição. Quando tratar-se de pessos sem identificação ou que, por algum motivo, pareça ser uma pessoa desaparecida entre em contato com a Polícia Civil.
DICAS DE SEGURANÇA PARA OS PAIS
• Nos passeios manter-se atento e não descuidar das crianças;
• Procurar conversar todos os dias com os filhos, observar a roupa que vestem e se apresentam comportamento diferente;
• Fique atento à mudança de comportamento de seu filho, pois isto pode indicar que o mesmo poderá fugir de casa;
• Uma boa conversa com seu filho, pode livrar você de momentos de angústia e desespero;
• Procurar conhecer todos os amigos do seu filho, onde moram e com quem moram;
• Acompanhá-los a escola, na ida e na volta, e avisar o responsável da escola quem irá retirar a criança;
• Colocar na criança bilhetes ou cartões de identificação com nome da criança e dos pais, endereço e telefone, orientar a criança quanto ao uso do cartão telefônico, bem como fazer chamadas a cobrar para pelo menos três números de parentes, e avisá-los desta orientação;
• Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;
• Fazer o mais cedo o possível a carteira de identidade no Instituto de Identificação do seu Estado;
• Manter em local seguro, trancado e distante do alcance das crianças arma de fogo, facas, qualquer objeto ou produto que possa colocar a vida delas ou outras pessoas em risco;
• Orientar as crianças a não se afastar dos pais e fiscalizá-las constantemente;
• Ensiná-las a sempre que estiverem em dificuldade a procurar uma viatura policial, ou um policial fardado (PM ou Guarda Municipal), e pedir ajuda;
• Evitar lugares com aglomeração de pessoas;
• Perdendo a criança de vista, pedir imediatamente ajuda a populares para auxiliar nas buscas e avisar a polícia.
Meu filho desapareceu, o que devo fazer?
• Em primeiro lugar, manter a calma;
• Caso esteja sozinho, peça auxilio para que acionem imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente;
• Manter alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;
• Deixar alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança, até para centralizar informações;
• Avisar amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;
• Percorrer os locais de preferência da criança;
• Ter sempre a mão foto da criança;
• Ter sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);
• Procurar a Delegacia e Conselho Tutelar e pedir auxílio.
Motivos mais comuns de desaparecimentos
• Repressão excessiva, excesso de controle;
• Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;
• Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;
Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;
• O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.
• Subtração de incapaz (A criança é raptada para viver em outro lar)
• Rapto consensual
• Rapto por estranhos
CRIANÇAS E PESSOAS DESAPARECIDAS – COMO AJUDAR!
• Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado ao menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.
• Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunique o fato à Polícia para queprestem a devida assistência antes que ocorra o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
• Comunicar e registrar o desaparecimento do menor ou do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida. Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existente, para início da busca. Para o menor, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.
• Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o fato.
SITES OFICIAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAPARECIDOS
Ministério da Justiça: http://www.desaparecidos.mj.gov.br
Crianças desaparecidas em SP: http://www.policia-civ.sp.gov.br/desap/desap_lista.asp?tipo=1&pagenumber=1
Crianças desaparecidas – RJ: http://www.fia.rj.gov.br/SOS.htm
Minas Gerais: http://www.desaparecidos.mg.gov.br
Paraná: http://www.pr.gov.br/policiacivil/sicride/criancas_desaparecidas.shtml
Rio Grande do Sul: http://www.desaparecidos.rs.gov.br/
Goiânia-GO: http://www.goiania.go.gov.br/html/sosdesaparecidas/sos.htm
O número nacional para informações sobre crianças desaparecidas é o Disque 100.
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