quarta-feira, 10 de março de 2010

Em programa de TV, a ex BBB 10, Angélica, fala da alienação parental sofrida


(Originalmente em:
http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1521396-10345,00.html)


Hoje é dia de “paredão” no BBB e Ana Maria recebeu, para o café, a ex-big brother Angélica, mais conhecida como “Morango”.
Logo no início da conversa, ela contou como foi deixar a casa. “A gente sai um pouco ‘sequelado’ porque, antes de entrarmos na casa, ficamos isolados durante nove dias. Perdemos o contato com o mundo e parece que tiramos férias em outro planeta”, disse.

Morango contou que não teve medo de expor a sua preferência sexual dentro da casa. “A minha única preocupação era em relação a minha família. Nunca tive medo de ouvir e falar coisas que me desagradavam. Mas quando vi meu pai, minha avó e toda a minha família no meu primeiro paredão fiquei muito emocionada e aquilo me deu muita força. Não esperava toda essa aceitação por parte da minha avó, que é uma pessoa que tem 74 anos, é de outra geração”, explicou.

Ainda sobre sua família, a ex-BBB contou que não fala com a mãe há dois anos. “Minha mãe me levou embora pra outra cidade. Minha avó entrou em depressão e meu pai foi atrás da gente, desesperado. E só nos achou dois anos e meio depois com a ajuda da polícia federal. Minha mãe falhou muito e é mentira dela dizer que me tirou do meu pai porque ele batia na gente. Ela batia muito mais. E quando voltamos meu pai já era um estranho. Cada um conta a versão que julga ser conveniente. Amor e saudade eu sinto do meu pai, da minha avó e não sinto dela. Não vou fazer ‘papel’ porque fiquei conhecida”, desabafou, às lágrimas.

Um comentário:

  1. Deve ser muito cruel para o filho(a) vítima de ALIENAÇÃO PARENTAL perceber que foi sistematicamente enganado pelo genitor alienante ao ponto de odiar aquele(a) que só lhe quer bem, que lhe ama e que também foi vítima do alienador.
    Nada como um dia após o outro, pois as crianças de hoje serão os adultos de amanhã e estarão nas suas mãos o poder das grandes decisões e os destinos de uma nação.
    Respeitosamente,
    MARCO ANTÔNIO QUEIROZ DOS SANTOS

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